Durante a procura por corpos e destroços do avião do vôo 447 da Air France , que caiu semana passada, oficiais que participam da busca estão tendo dificuldade em localizar alguma coisa no meio da grande quantidade de lixo que flutua sobre as principais áreas da busca.
Na semana passada, oficiais encontraram destroços supostamente provenientes da aeronave. Depois de uma análise mais rigorosa, foi descoberto que os materiais não passavam de lixo. A busca pelos destroços tornou-se ainda mais difícil após essa informação.
Os materiais flutuantes no oceano, como o lixo por exemplo, tendem a se agregar formando grandes círculos. Atualmente existem 5 grandes “ilhas de lixo” no mundo. Uma delas, localiza-se entre América do Norte e Ásia e duas vezes o tamanho do Texas. O vôo 447 não caiu em nenhuma dessas consideradas maiores ilhas, a queda se deu em uma área de menor acúmulo de resíduos.
90% de todo o lixo despejado nos oceanos corresponde a resíduo plástico, que gera um impacto devastador à vida marinha. Como já publicado antes neste blog, tartarugas ingerem sacos plásticos, que no mar se parecem muito com águas-vivas. Pássaros também confundem pequenos pedaços de plástico com alimento.
O problema do lixo flutuante não para na vida marinha, o plástico também funciona como uma esponja de substâncias químicas perigosas, que percorrem toda a cadeia alimentar e acabam chegando na nossa comida.
Apesar de todos estarem muito pessimistas sobre a localização do avião, e a chance de encontrar algum vivo seja muito pequena, a busca não foi em vão, 17 corpos já foram encontrados até ontem, e outros dois, achados nesta manhã aguardam confirmação.
Ambiente Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário