sábado, 26 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

E o "Lixo Extraordinário" brasileiro


Essa frase de um personagem do filme resume uma das questões levantadas no filme Lixo Extraordinário. Mas, ela é apenas uma delas. O documentário não é sobre Vik Muniz, um dos artistas plásticos mais conceituados da atualidade, que a propaganda está insistindo em mostrar apenas como o autor da abertura de Passione. O filme conta a história de como um homem com talento e muita força de vontade consegue mudar a vida de várias pessoas. De como a rotina pode ser mexida resultando em maravilhas. Uma aula de cidadania que mostra que a humanidade ainda tem solução.

Pode parecer pedante, mas o documentário começa com Vik Muniz procurando um sentido para sua arte e resolvendo ir ao aterro de Jardim Gramacho no Rio de Janeiro para recrutar algumas pessoas para ajudá-lo em um projeto, vender as obras e retornar o lucro para melhorar a vida da comunidade. O ar de superioridade do artista pode incomodar alguns, mas acaba sendo apenas o ponto de partida para uma experiência incrível. Muitos filmes já foram feitos sobre e no lixão, a exemplo de Boca de Lixo de Coutinho, Estamira de Marcos Prado ou mesmo Ilha das Flores de Jorge Furtado. Mas, nenhum tinha mexido nas estruturas do espaço a ponto de tirar algumas pessoas daquele ofício.

Não que este seja indigno. Os catadores de material reciclado são profissionais e exigem respeito. Não é agradável viver no meio do lixo, mas muitas mulheres gostam de deixar claro que é muito melhor estar ali do que na calçada se prostituindo. Não somos ninguém para julgar aquela realidade. O que podemos observar é a forma como surgem os personagens de Lixo Extraordinário e sua evolução. Perceber que tem gente ali que tem mais cultura e consciência que muita gente de classe média. Tião já leu Nietzsche e Maquiavel. Zumbi sonha em construir uma biblioteca com os livros que encontra no lixo que vai de leitura fácil como O Código da Vinci à A Arte da Guerra. Cada ser humano ali tem uma história, um sonho, um futuro. A beleza do documentário é desvendar cada um deles.

Como disse, Vik Muniz é apenas o estopim. Claro que sua obra tem grande valor e também ele começou pobre, vendo no lixo uma matéria-prima ideal para suas obras. Mas, o grande mérito desse longametragem não é o artista e sua obra, mas os personagens que encontra e transforma em mão-de-obra, inspiração, modelo e artista junto com ele. Tanto que o filme perde quando se volta para Vik. Há uma quebra desnecessária no meio do documentário para irmos a São Paulo ver onde o artista nasceu e falar um pouco de sua história. Talvez seja o momento mais fraco do filme.

Há de se estranhar também a forma como os diretores Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley resolveram iniciar e terminar seu filme. Jô Soares aparece na tela quase que gratuitamente. Mas, acredito que esteja ali para substituir o narrador. Uma forma mais orgânica de apresentar o personagem que parece ser o central no início, Vik Muniz, e de fechar com o verdadeiro protagonista do filme, Tião. Sebastião Carlos do Santos, o líder da cooperativa de catadores de material reciclado. Aquele que muitos querem para presidente. Essa transição de Muniz para Tião, pode ser interpretada também como o que vem depois. De qualquer forma, é uma escolha de introdução e conclusão a partir de um programa de televisão conhecido.

Lixo Extraordinário é daqueles filmes para serem vistos de coração aberto. Não procurem julgar Vik Muniz ou seus diretores, nem fiquem catando os sinais de oportunismo nessa história. Vejam os personagens. Aquelas pessoas que fazem do seu dia a dia a coleta dentro do lixo de algo que possa ser aproveitado. Do que significa serem levados àquelas experiências. De sua alegria com os quadros nas mãos. A vida é feita de momentos. De uma forma ou de outra, cada um ali nunca mais foi o mesmo, vide as informações posteriores de onde está cada um hoje em dia. É um filme para se pensar. Que a indicação ao Oscar faça todos terem pelo menos a curiosidade de ver essa maravilha.

Retirado daqui!

Esteve em exibição aqui!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Carne indigesta

Em Comer Animais, o premiado escritor Jonathan Safran Foer detalha os motivos de seu vegetarianismo


Ubiratan Brasil - O Estado de S.Paulo

Jonathan Safran Foer estreou na literatura sem turbulências. Seu primeiro livro, Tudo se Ilumina (2002), foi mimado com resenhas elogiosas e até ganhou uma versão para o cinema. O segundo, Extremamente Alto & Incrivelmente Perto (2005), voltou a deixar a crítica de queixo caído ao contar a história de um garoto talentoso que é incapaz de enfrentar a morte do pai, uma das vítimas do ataque ao World Trade Center. Quando se esperava por mais um salto do escritor americano com rosto de bom moço, a surpresa: Foer decidiu enveredar pela não ficção, publicando, em 2009, Comer Animais (tradução de Adriana Lisboa), que a editora Rocco, também responsável por seus dois primeiros títulos, lança nesta semana.

Wilton Junior/AE-12/8/2006
Wilton Junior/AE-12/8/2006
O autor. Nascimento do filho o levou a questionamentos

Em linhas gerais, trata-se de uma detalhada reportagem, temperada com reminiscências familiares, sobre a poderosa indústria especializada em carne animal que, só nos Estados Unidos, abate mais de dez bilhões de espécimes por ano apenas para alimentação. Não apenas o número impressiona mas a forma como esses animais são tratados antes de ornamentar o prato de milhares de pessoas.

Foer conta que o assunto já o acompanhava há um certo tempo - garoto, era um apaixonado por galinha com cenoura, único prato que a avó sabia preparar; jovem, recusava-se a comer carne em público (ainda que, confessa, a atitude era mais para impressionar meninas ativistas). Mesmo assim, o vegetarianismo ainda não era uma opção de vida. "Mark Twain disse que parar de fumar era uma das coisas mais fáceis de se fazer; ele fazia isso o tempo todo. Eu acrescentaria o vegetarianismo à lista das coisas fáceis", escreve, em Comer Animais.

Foi o nascimento do primeiro filho, no entanto, em 2006, que desencadeou uma ferrenha tomada de posição: Foer questionava, ao lado da mulher, a também escritora Nicole Krauss, a forma de alimentação da criança e, por extensão, do próprio casal. "Éramos vegetarianos que de vez em quando comiam carne." Disposto a descobrir a origem de sua alimentação de origem animal, Foer passou três anos fazendo pesquisas, conhecendo fazendas (e sendo expulso de algumas) e descobrindo a forma cruel com que os animais são tratados e, pior, abatidos. O resultado não apenas alterou seu hábito alimentar como gerou um livro que provoca discussões.

Fonte: O Estadão

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

OBSOLESCENCIA PROGRAMADA


Documentário: Comprar, descartar, comprar. A obsolescência planejada

Baterias que "morrem" em 18 meses de uso; impressoras bloqueadas ao alcançar um determinado número de impressões; lâmpadas que derretem às mil horas... Por que, apesar dos avanços em tecnologia, os produtos de consumo duram cada vez menos?

Filmado na Catalunha, França, Alemanha, Estados Unidos e Gana, “Comprar, descartar, comprar” faz uma viagem através da história de uma prática empresarial que consiste na redução deliberada da vida útil de um produto, para aumentar o seu consumo pois, como publicado em 1928 em uma influente revista de publicidade estadunidense, “um artigo que não se deteriora é uma tragédia para os negócios."

O documentário, dirigido por Cosima Dannoritzer e co-produzido pela TV espanhola, é o resultado de três anos de pesquisa; faz uso de imagens de arquivo pouco conhecido, fornece provas documentais e mostra as desastrosas conseqüências ambientais decorrentes dessa prática. Também apresenta vários exemplos do espírito de resistência que está crescendo entre os consumidores, e inclui a análise e opinião de economistas, designers e intelectuais que propõem alternativas para salvar a economia e o meio ambiente.

Uma “luz” na origem da obsolescência planejada

Tomas Edison fez a sua primeira lâmpada em 1881. Durou 1.500 horas. Em 1911, um anúncio na imprensa espanhola destacou os benefícios de uma marca de lâmpadas com um certificado de duração de 2.500 horas. Mas, como foi revelado no documentário, em 1924 um cartel que reunia os principais fabricantes na Europa e os Estados Unidos negociaram para limitar a vida útil de uma lâmpada elétrica à 1.000 horas. O cartel foi chamado “Phoebus” e, oficialmente, nunca existiu, mas, em “Comprar, descartar, comprar” é mostrado o ponto de partida de obsolescência planejada, que hoje é aplicado a produtos eletrônicos de última geração, como impressoras e iPods, e aplicada também na indústria têxtil.

Consumidores rebeldes na era da Internet

Ao longo da história do “vencimento previsto”, o filme descreve um período da história da economia nos últimos cem anos e mostra um fato interessante: a mudança de atitude nos consumidores, através do uso de redes sociais e da Internet. O caso dos irmãos Neistat, do programador de computador Vitaly Kiselev, e do catalão Marcos López demonstram isso.

África, aterro eletrônico do Primeiro Mundo

Este uso e descarte constantes têm graves conseqüências ambientais. Como vemos nesta pesquisa, países como o Gana estão se tornando a lixeira eletrônica do Primeiro Mundo. Até então, periodicamente, centenas de containers chegam cheios de resíduos, sob o rótulo de "material de segunda mão", e, eventualmente, tomar o lugar de rios ou campos onde as crianças brincam.

Além da denúncia, o documentário dá visibilidade aos empresários que implementam novos modelos de negócio, e ouvem as alternativas propostas por intelectuais como Serge Latouche, que fala sobre empreender a revolução do “decrescimento”, a redução do consumo e a produção para economizar tempo e desenvolver outras formas de riqueza, como a amizade ou o conhecimento, que não se esgotam ao usá-los.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como se livrar do problema das formigas em casa

K Rayker/Stock.xchng /
Bichinhos saem mais durante o Verão
Foto: K Rayker/Stock.xchng

Tempo quente e comida atraem insetos para dentro de sua residência no Verão

Basta colocar alguma coisa doce em cima da mesa da cozinha que elas aparecem. Pequeninhas e de cor marrom, invadem os alimentos sem piedade. Quando você chega perto, elas correm para todos os lados e, rapidinho, desaparecem. São as formigas domésticas, uma das pragas urbanas que atinge as cidades no Verão.

O engenheiro florestal Marcelo Diniz Vitorino explica que, nos meses de calor, vemos mais as formigas andando pela casa por conta da reprodução das espécies. Elas aproveitam o período para aumentar o número de integrantes nas suas colônias:

— Em fase de reprodução, elas precisam de mais alimentos e saem dos ninhos para buscar comida.

A preferência pelo Verão é compartilhada por outros insetos. Sabe aquele bichinho com asas que invade a casa quando chove muito? Não são formigas com asas.

Tem até voadora?

São aleluias, o estágio biológico de reprodução dos cupins. Eles buscam lugares claros e quentinhos para acasalar. Ao cair no chão, perdem as asas.

— Pode ser um buraco no solo ou uma peça de madeira — observa o engenheiro florestal.

Livre-se delas

Algumas receitas caseiras ajudam a espantar as pragas urbanas de casa. Colocar folhas de louro, cravos da Índia e até velas de citronela em móveis e cantinhos da casa afastam os insetos. Mas, se o local estiver infestado, contrate uma empresa de dedetização domiciliar. Mas atenção: a empresa deve ser autorizada pela Vigilância Sanitária.

Chateia, porém, não mata

Apesar do incômodo, especialistas da área de saúde garantem que formigas e cupins não transmitem doenças, nem espalham bactérias.

O perigo é maior com outras pragas que aparecem no Verão, como baratas e moscas. Esses insetos andam em locais sujos, cheios de bactérias que podem trazer riscos à saúde humana.

Para mantê-las bem longe

:::
Recolha e acondicione o lixo de forma adequada, pois ele atrai os insetos para dentro de casa

::: Preencha frestas de azulejos e portas com massa para evitar que formigas façam ninhos nesses pequenos espaços

::: Limpe os ralos com frequência. Os que estiverem fora de uso devem ser tampados. Eles são a porta de entrada de algumas pragas

::: Não deixe restos de comida espalhados pela casa. Insetos adoram essas delícias

::: Mantenha todos os alimentos em recipientes bem fechados

::: Para se livrar dos mosquitos, ao anoitecer, feche portas e janelas

::: Instale telas de proteção nas janelas. É uma boa alternativa para que mosquitos, cupins e outros insetos voadores não entrem na casa

::: Estender mosquiteiros e tendas sobre as camas e berços ajuda a evitar que estes insetos incomodem o sono da sua família

Fonte

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Conheça os segredos da 'comida viva'



Aprenda a preparar a germinação de vários grãos e sementes.

A comida viva é uma opção de nutrição que vem ganhando destaque entre os adeptos da alimentação saudável. Mas, para conseguir o máximo de nutrientes e, por consequência, benefícios para a saúde, que os grãos e sementes podem prover, é preciso fazer as técnicas adequadas da germinação para cada grão.

Na comida viva, são usados grãos e sementes como amêndoas, nozes, girassol, trigo, lentilha, alfafa, feijão moyashi, entre outros.

Os grãos, como explica a especialista Jane Susie, educadora em alimentação viva formada pelo instituto Terrapia, da Fiocruz, no Rio de Janeiro, devem ser germinados no ar, na água ou na terra. E a forma de germinação correta é que vai permitir, segundo a educadora, que esse grão se transforme em uma fonte poderosa de nutrientes.

Abaixo, veja o tempo de germinação na água e no ar dos grãos e das sementes citado na reportagem:

Sementes que germinam na água
Amêndoa: 48h na água
Nozes: 8h na água
Girassol sem casca: 8h na água

As sementes que germinam na água não podem ficar fora d'água, pois fermentam e perdem o valor nutricional.

Sementes que germinam no ar
Girassol com casca: 8h na água e 8h no ar
Trigo: 8h na água e 8h no ar
lentilha: 8h na água e 8h no ar

Brotos que germinam no ar
(levam de 3 a 5 dias até ficarem no ponto para consumo)
Alfafa: 8h na água e fica no ar até as folhinhas verde aparecerem, enxaguando sempre pela manhã e à noite.
Feijão moyashi: 8h na água e fica no ar até começar a apontar 2 folhinhas.

Brotos que germinam na terra
Trigo e girassol: Primeiro segue a germinação da semente. Depois, se planta a semente germinada no húmus.

Dicas de Jane Susie, da Oficina Germinar BH e educadora em alimentação viva formada pelo Terrapia/Fiocruz/RJ.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Como funcionam os vegetarianos


O vegetarianismo parece estar mais popular do que nunca. Hambúrgueres vegetarianos enfeitam cardápios e churrascos em todo o país. As crianças e os adolescentes afirmam ser vegetarianos para declararem independência dos pais. Os cosméticos vegetarianos e as roupas sem crueldade enchem farmácias e lojas sofisticadas. Mas, embora o vegetarianismo esteja na moda, seja, às vezes, rebelde e, decididamente, moderno, na verdade, é uma das dietas mais antigas. Algumas culturas viveram sem carne durante milênios. Sócrates, Platão, Leonardo da Vinci, Charles Darwin e Thomas Edison eram vegetarianos

[fonte: VegNews].

A dieta vegetariana é direta o suficiente: os vegetarianos não comem carne. Algumas pessoas que evitam comer carne de vaca ou de porco, mas que ainda comem frango ou peixe, consideram-se, erroneamente, vegetarianas. Embora o vegetarianismo tenha graus variados, o princípio básico da dieta é a abstenção de todo tipo de carne. A maioria dos vegetarianos é lacto-ovo-vegetariana - não come carne, mas aceita produtos à base de leite e ovos. Os lactovegetarianos aceitam alimentos à base de leite, e os ovovegetarianos, ovos. Os vegetarianos radicais evitam todo tipo de produto de origem animal - carne, leite, ovo, couro, lã, seda e, até mesmo, mel.

Entretanto, existe muita coisa que os vegetarianos podem comer. Os lacto-ovo-vegetarianos comem frutas, verduras, grãos, nozes, sementes, legumes, leite e ovos. Comem tofu à base de soja e carne de soja, como substituto da carne, e seitan, uma proteína do trigo. A popularidade crescente da culinária étnica também abriu um mundo de novas comidas vegetarianas para os vegetarianos e, até, para os que consomem carne. As comidas do Oriente Médio, África do Norte, Índia e Ásia geralmente são vegetarianas ou podem, facilmente, transformar-se em tais.

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Belo Monte é crime ambiental, dizem ONGs


Belo Monte é crime ambiental, dizem ONGs
Protesto em Brasília: governo diz que obra é importante para sustentar crescimento


BRASÍLIA - Um grupo de 60 organizações não governamentais socioambientalistas divulgou hoje (27) uma nota de repúdio à construção da usina de Belo Monte.

O grupo critica a concessão da licença de instalação parcial para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), emitida ontem (26) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e que autoriza a instalação do canteiro e outras obras preparatórias.

Para as entidades, a licença parcial é “o primeiro grande crime de responsabilidade do governo federal neste ano que nem bem começou”. Na nota, a hidrelétrica é citada como um “enorme predador” que será instalado às margens do Rio Xingu.

O grupo critica a ausência de garantias do projeto para evitar o desequilíbrio social e ambiental na região. “Denunciamos essa obra como um projeto de aceleração da miséria, do desmatamento, de doenças e da violação desmedida das leis que deveriam nos proteger”, diz o texto.

As lideranças argumentam ainda que o Ibama não levou em conta opiniões contrárias à construção da hidrelétrica antes de conceder a licença parcial. Ontem, em nota, o Ibama disse que a liberação se deu com base em critérios técnicos e que autoridades e organizações da região foram ouvidas.

“De que adiantou falarmos? Não fomos ouvidos, e ainda transvestem nossos protestos em “diálogo” para legitimar uma aberração engendrada para retribuir favores a financiadores de campanha”, questionam as entidades no protesto.

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) também reagiu à concessão da licença parcial e deve entrar com uma nova ação na Justiça questionando o licenciamento ambiental de Belo Monte.

Em novembro de 2010, o MPF enviou ao Ibama uma recomendação para que o órgão não fragmentasse o licenciamento de Belo Monte com a concessão da licença de instalação parcial.

Formalmente, a legislação não prevê a emissão de licenças parciais. O processo regular se dá em três etapas: a licença prévia – que atesta a viabilidade da obra; a licença de instalação – que libera o início da construção; e a licença de operação – que autoriza o funcionamento do empreendimento.

Fonte

Leia mais: A contestação de Belo Monte