segunda-feira, 30 de junho de 2008

Energia eólica e seus adversários


Uma resposta parcial para a crise energética dos EUA está começando a surgir. Mas os esforços para aproveitar os ventos do estado do Kansas demonstram a dificuldade que se encontra para erguer um setor que ameaça os interesses hoje dominantes.

Preservacionistas temem que a energia eólica prejudique a paisagem. Há também a oposição de políticos ligados ao setor de carvão. Por outro lado, há quem acredite que, aproveitando o potencial do vento, os EUA poderiam gerar eletricidade para atender todo o país.

Apenas 1% da eletricidade nos EUA é proveniente do vento, mas o governo e líderes do setor querem atingir a marca de 20% até 2030. Esta transformação, no entanto, não será fácil. Grande parte da geração de energia eólica norte-americana fica no meio-oeste, e a demanda por eletricidade está no litoral. A rede elétrica, que foi projetada há décadas, não consegue transportar grandes quantidades de eletricidade ao longo de milhares de quilômetros.

domingo, 29 de junho de 2008

Chuva de raios provoca incêndios devastadores na Califórnia (EUA)


Sinais do desequilíbrio do clima pelo mundo. Uma tempestade de raios estremeceu a Califórnia, nos Estados Unidos. Foram oito mil explosões no céu na madrugada desta quarta-feira (25/06).

A tempestade de raios foi provocada pela seca, que já dura dois anos, a mais longa da história. Milhares de bombeiros tentam conter as chamas. Ao todo, 800 focos de incêndio queimam as florestas de Monterey e Tassajara, que se aproximam de áreas densamente povoadas. O fogo já destruiu 16 casas.

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sábado, 28 de junho de 2008

Microsoft e Nintendo, vilãs na lista verde dos eletrônicos


A mais recente versão da lista de eletrônicos "verdes", divulgada pelo Greenpeace, mostra as empresas Microsoft e Nintendo como as principais vilãs no uso de substâncias tóxicas e também nas iniciativas de recolhimento dos equipamentos usados. Na contramão, Sony e Sony Ericsson são as duas únicas companhias que aparecem com mais de cinco pontos numa escala em que 10 é a nota máxima.

A Microsoft e a Nintendo aparecem no pé da lista por conta de seus consoles de videogame.

– A Nintendo melhorou no uso de produtos químicos tóxicos e em sua política relacionada ao clima. No entanto, nem a relativa eficiência no consumo de eletricidade do console Wii fica dentro dos padrões mínimos exigidos – diz o relatório.

Já a Apple, continua o texto, perdeu uma grande chance de melhorar seu posicionamento com o lançamento da nova versão do iPhone, que não tem grandes melhoras relacionadas ao ambiente. Os produtos dessa mesma empresa aparecem ao lado da Sony Ericsson como os mais eficazes no baixo consumo de energia.

Criado em agosto de 2006, o ranking está em sua oitava edição. Ele mostra os líderes do mercado de telefones celulares, computadores, TVs e consoles e, de acordo com a ONG, funciona como ferramenta para que as companhias implementem melhoras relacionadas ao ambiente. As informações são do G1.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Saiba o que fazer na hora de descartar seu eletrônico usado


Para evitar que o agravamento do problema do lixo, os consumidores de eletrônicos devem dar um destino adequado a seus aparelhos obsoletos. Basicamente, quando ainda estão funcionando eles podem ser doados ou vendidos (saiba como fazer). E, no caso de não funcionarem mais, também é possível devolvê-los a alguns fabricantes para que eles façam a reciclagem adequada (saiba quais empresas de tecnologia fazem esse tipo de coleta).

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Porto Alegre encaminha proposta do Plano Cicloviário à Câmara


O projeto de lei que institui o Plano Diretor Cicloviário Integrado de Porto Alegre foi entregue à Câmara de Vereadores nesta quarta. A entrega foi realizada pelo prefeito da Capital, José Fogaça, ao presidente da Câmara, Sebastião Melo. A previsão é de que a proposta entre em votação no plenário da Câmara no segundo semestre de 2008, depois de apreciada nas comissões.

Desenvolvido a partir de diagnóstico técnico da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o projeto tem como objetivo incentivar o uso da bicicleta como nova alternativa de transporte, integrando ciclovias ao sistema viário existente na cidade. Conforme o projeto, foram identificados 495 quilômetros propícios para ciclovias e ciclofaixas em diferentes regiões da cidade.

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Meia Amazônia Não


O Greenpeace está promovendo mais um iniciativa em favor da Amazônia e da preservação florestal. Trata-se da campanha Meia Amazônia Não. A idéia é reunir manifestações contra o Projeto de Lei 6424/2005, apelidado pelo setor ambientalista de "Projeto Floresta Zero". Dentre outras coisas, esse PL autoriza a derrubada de até 50% da vegetação nativa em propriedades privadas da Amazônia.

O site da campanha abriga uma "árvore genealógica" de participantes. Quem assina o protesto pode convidar amigos, que vão se integrando a sua árvore. Um sistema de legendas em folhas de árvore mostra o que cada convidado fez: folha verde para quem assinou e divulgou o protesto, folha amarela para que apenas assinou e folha seca para quem não fez nada. E, o mais legal, olhando pela própria árvore, dá para saber o que os convidados fizeram e dar uma de "eco-chato", mandando novos e-mails cobrando a participação.

A assinatura do protesto gera automaticamente um e-mail, enviado para uma lista de deputados e senadores. O grande defeito da campanha é o site ser bastante lento para carregar, o que pode levar à desistência dos menos persistentes. Mas, pela Amazônia, vale a pena esperar um pouquinho.

Acesse o site da campanha: www.meiamazonianao.org.br

Carro elétrico chegou


Financiada por capital de risco norte-americano, a empresa norueguesa Think aposta no modelo Ox para provar que é a hora deste tipo de carro ir para o mercado. Ele é movido a baterias de lithium-ion e aproveita a luz solar para acionar dispositivos eletrônicos.

Os carros elétricos ainda não arrancaram nos EUA. Cinco anos depois de a General Motors interromper o programa de fabricação do modelo EV1, apenas algumas fabricantes pretendem produzir carros deste tipo em massa, e em breve.

O carro chega no mercado norte-americano já em 2009. Entendido como o carro elétrico popular do século XXI, o Ox pode rodar de 200 a 250Km sem recarregar, e faz de 0 a 100Km/h em 8,5 segundos.

Fonte: Opinião e Notícia.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Efeito estufa


Uma estufa construída no Bairro Seminário, em Chapecó, está chamando a atenção dos moradores pela criatividade e sua contribuição em retirar lixo do meio ambiente. O aposentado Olímpio Orlandi, de 70 anos, construiu as paredes da estufa utilizando garrafas descartáveis. Foram 1,1 mil garrafas coletadas nas suas andanças.

Ele também contou com a colaboração dos vizinhos, que guardavam os vasilhames. Alguns adolescentes ajudaram na coleta, em troca de moedas.

Orlandi já pensava em construir uma estufa de lona plástica, pois a sua horta não se desenvolvia bem e muitas vezes era danificada por animais. Foi quando ouviu um primo comentar sobre a possibilidade de construir a estrutura com garrafas plásticas.

O ex-agricultor, que apenas tinha a experiência de ter construído galpões, ficou matutando como faria para montar as paredes. Até que surgiu a idéia de passar um arame para manter unidas as garrafas.

O aposentado estava convicto de que seu plano era bom. Com alguns pedaços de madeira, palanques de concretos e até bambu, ele montou a estrutura que iria segurar as paredes de plástico. O gasto foi de apenas R$ 24 com o arame. O trabalho, que iniciou em janeiro, ficou pronto no início de março.

- Dá para plantar 130 mudas - disse Orlandi. Graças ao calor constante, as verduras ficam prontas em um mês, quase a metade do tempo de quando ficavam ao ar livre. E ainda ficam protegidas dos animais e da geada. Até flores e ramas de mandioca ficam protegidas dentro da estufa durante o inverno. Desde que a obra ficou pronta, não falta alface, chicória, salsa e beterraba. Até os vizinhos quiseram experimentar a salada produzida na estufa ecológica.

Um deles gostou tanto da idéia que também construiu a sua. Orlandi continua juntando litros para ampliar. E está feliz com os resultados.

- Imagina se estes litros estivessem rolando por aí, quantos bueiros estariam trancando?

Aos 70 anos, ele mostra que nunca é tarde para adotar iniciativas que contribuem para o meio ambiente.

DC.

Paul McCartney diz que comida vegetariana pode ajudar a reduzir aquecimento global


Para Paul McCartney, existe uma maneira simples de contribuir na luta contra as emissões de CO² que causam as mudanças climáticas: comer pratos vegetarianos todas as segundas-feiras.

Segundo o ex-Beatle, entrevistado pela revista britânica especializada em alimentos The Grocer, evitar a carne um dia por semana é um hábito já muito difundido na Austrália, onde os consumidores estão conscientes do impacto ambiental dos grandes rebanhos de gado.

— Muita gente vai às segundas-feiras na academia. A segunda-feira sem carne é um pouco como esse hábito de ir à academia, e além do mais você ajuda o planeta — explica o músico, que há muitos anos é um vegetariano militante.

Para Paul, se você não pode renunciar completamente à carne, eliminar por um dia já é um passo a frente.

— Uma das conclusões mais significativas do último relatório da ONU sobre mudanças climáticas é que teremos que comer menos carne. Não é a Sociedade Vegetariana que afirma isso, é a ONU — lembra Paul.

Fonte: ClicRBS

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como funciona a reciclagem de pilhas e baterias


Um processo incipiente

São 1,2 bilhão de pilhas e 400 milhões de baterias de celular comercializadas por ano no Brasil, segundo dados do Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee. Assim, como essa quantidade enorme chega às mãos do consumidor, uma quantidade também enorme delas sai das mãos do consumidor. E a grande maioria para a lata de lixo comum.

Tal informação não deveria preocupar, já que, desde 2000, todas as pilhas produzidas no Brasil têm quantidades mínimas ou quase nulas dos metais pesados mais poluidores como cádmio, mercúrio e zinco, dentro do que está estabelecido pela resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), editado em 1999. Pela lei, o perigo da poluição por metais pesados em pilhas e baterias é mínimo e assim, qualquer um poderia fazer coro com boa parte dos empresários do setor que diz que é possível jogar as pilhas no lixo. O problema é que a realidade brasileira não é nada animadora. Primeiro que a instrução de jogar no lixo é válido se o houver um bom manejo do aterro sanitário, o que é uma realidade existente em apenas 10% dos aterros brasileiros, segundo estimativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além disso, nem toda pilha que você compra está dentro do padrão já que 33% do mercado são formados pelas chamadas “baterias ilegais”. Ou seja, cerca de 400 milhões de pilhas e baterias vêm de contrabando e outras origens, sem nenhuma segurança de que elas acompanham as medidas do Conama.

Além dessa dura realidade do mercado brasileiro, os críticos das decisões do Conama lembram ainda que as quantidades sejam mínimas, na verdade, não refrescam muito e o perigo de poluição continua, já que são milhões de pilhas descartadas.

Incipiente no Brasil, a reciclagem ou reaproveitamento das pilhas e baterias é mínimo, tendo apenas uma fábrica em 2008 que a fazia, reciclando cerca de 6 milhões de pilhas e baterias por ano, menos de 1% do comercializado. Trata-se da Suzaquim. Outras empresas de baterias de celulares, por exemplo, colhem o material e enviam para recicladoras fora do Brasil.

Entregar para a reciclagem é a parte que qualquer consumidor pode fazer. Mas para um consumidor com fome por consciência ecológica, um bom caminho é saber como é essa reciclagem para que ela se torne uma realidade maior no futuro, além de conhecer um pouco melhor os produtos derivados. Vamos lá.

sábado, 21 de junho de 2008

Onde jogar fora as pilhas e baterias


Preste atenção, algumas baterias não podem ir para o lixo de jeito nenhum.

Como já foi dito, para alguns tipos de pilhas e baterias, é imprescindível um descarte correto. É o caso principalmente das que têm uma advertência no corpo do produto com um x em uma lata de lixo. De qualquer modo, a iniciativa de jogar em lixo com destinação certa pode amenizar o problema que já apontamos, mesmo que não haja nenhuma indicação específica, além de ser um caminho contra o desperdício.

Algumas empresas como supermercados, bancos ou redes de farmácia têm seus cestos para descarte de pilhas e baterias. Essas iniciativas são muito interessantes já que, por causa do pequeno volume, esse processo acaba sendo pago pela própria empresa, dentro dos seus programas de responsabilidade social, prontificando-se a recolher os produtos.

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Energia solar em crescimento


A forma mais emblemática de gerar eletricidade a partir da luz do sol, a célula fotovoltaica, é o tipo de energia alternativa que vem se disseminando mais rápido, aumentando cerca de 50% ao ano.

O preço deste tipo de eletricidade está diminuindo. Segundo a Cambridge Energy Research Associates, uma consultoria norte-americana, o quilowatt da eletricidade fotovoltaica custava US$ 0,50 em 1995, US$ 0,20 em 2005, e continua descendo. Mas esta não é a única maneira de aproveitar a luz do sol para gerar energia.

É possível por exemplo se valer dos raios solares para ferver água e, com os vapores resultantes, pôr turbinas para funcionar. A dúvida sobre a utilização da energia solar no futuro é se ela será utilizada assim, localmente, ou se precisará ser gerada e transportada por longas distâncias até o consumidor, como vem feito nas últimas décadas.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Oito coisas que você pode fazer pelo clima


A Comissão Popular de Acompanhamento Parlamentar (CPA) divulgou oito coisas importantes para fazer pelo clima. A CPA alerta que evitar uma tragédia com o clima é dever de todos os países, todos os governos, todas as pessoas. Veja o que cada um pode fazer:

1 - Ajude a pressionar o governo. O Brasil é o quarto ou o sexto (dependendo da estatística) maior emissor de gases de efeito estufa e quase 70% de suas emissões estão relacionadas com queimadas e desmatamentos.
2 - Ajude a circular pela internet matérias, opiniões e manifestos sobre o tema. Converse com os amigos e familiares.
3 - Plante árvores. Elas absorvem carbono.
4 - Troque o automóvel pela bicicleta, uma vez por semana. Se for difícil para você, uma vez de 15 em 15 dias, ou de mês em mês.
5 - Economize energia elétrica. Isso é fundamental nos países que operam usinas elétricas à carvão ou óleo combustível. A base energética do Brasil é hidrelétrica, mas o aumento da demanda pode levar a construção de novas termoelétricas. E economizar energia elétrica é sempre bom para o seu bolso!
6 - Diminua seu consumo de carne. A pecuária contribui direta e indiretamente para o efeito estufa.
7 - Interesse-se pelo lixo em seu município. Se ele ainda usa vasadouro (lixão) ou um aterro que não elimine ou reutilize o gás metano, proteste e pressione a prefeitura local.
8 - Não vote em políticos de partidos que sejam contrários ao estabelecimento de metas de redução de emissões ou abriguem representantes dos setores da pecuária, dos madeireiros e dos ruralistas que desmatam e queimam a Amazônia.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Cadela "perigosa" é baleada durante operação da PM em Florianópolis

Segundo oficial da corporação, animal teria oferecido "perigo" aos policiais. Ainda de acordo com a PM, cadela fugiu ferida e não foi possível prestar socorro.


Durante uma operação da Polícia Militar (PM) em Florianópolis, na noite de terça-feira (17), uma cadela de raça desconhecida foi baleada em uma das patas. Segundo o capitão Alessandro Marques, o animal ofereceu perigo ao Pelotão de Patrulhamento Tático da 12ª Guarnição Especial e, por isso, foi dado um tiro de raspão no animal. Ainda de acordo com a PM, a cadela fugiu ferida e não foi possível recolhê-la para socorro. (Foto: Hermínio Nunes/Diário Catarinense/Agência RBS)

A assessoria da Polícia Militar informou que um "cachorro de grande porte" atentou contra um policial, que disparou um tiro de raspão. O setor disse que o procedimento é comum e o policial fez tudo para não matar o animal. Mas basta olhar a foto para ver que o tamanho real da bichinha não combina com o descrito pela polícia.

A médica veterinária Daniele Spaniol disse que o tiro atravessou a pata. O animal levou 20 pontos e está com suspeita de fratura.

Informações do G1.

Nota: Podemos notar pela foto que se trata realmente de uma "FERA". Lamentável a atitude deste policial despreparado e cruel!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Acordo prevê diminuição de uso de sacolas plásticas em supermercados de Santa Catarina

A expectativa é que a redução chegue a 30%.



Um termo de cooperação firmado nesta terça-feira, na Capital, entre supermercadistas e Ministério Público quer reforçar as campanhas para o uso racional das sacolas plásticas. A expectativa é que a redução em Santa Catarina chegue a 30%.

A previsão é que até maio do ano que vem, todos os supermercados usem apenas sacolas biodegradáveis ou de pano.

Assista o vídeo!

Fonte: Click RBS

Leão-baio encontrado em SC pode não voltar para natureza


Problema na pata traseira direita pode impedir felino de retornar ao seu habitat

Belo, imponente e misterioso. O filhote de leão-baio, capturado em julho do ano passado, em uma fazenda de Lages, na Serra Catarinense, poderia estar prestes a voltar para casa se tudo tivesse acontecido como planejado. Mas um sério problema surgiu e pode ser que ele seja obrigado a passar o resto da vida em cativeiro.

Quando foi encontrado, o animal tinha três meses de idade e pesava cinco quilos. Entregue à Polícia Ambiental, foi examinado no Hospital Veterinário da Udesc e conduzido à Base Avançada de Pesquisa do Ibama, no município de Painel.

No começo, ficou em uma gaiola, trancada em uma sala, alimentando-se de carne, leite e ração para gatos. Poucos dias depois, foi transferido para um viveiro cercado e coberto, em meio à mata nativa.

A previsão do biólogo Marcelo Mazzolli, do Projeto Puma, era de que o felino conseguisse voltar para a natureza em um ano e meio, mas um imprevisto o fez mudar de opinião e, hoje, a expectativa é de que este momento jamais ocorra.

O leãozinho teve um problema na pata traseira direita, provavelmente por um fator genético, e precisou ser submetido a uma cirurgia de luxação de patela.

Hoje, ele está novamente sob cuidados humanos do Ibama. As visitas estão temporariamente suspensas, a fim de evitar que se estresse e faça movimentos bruscos.

Com um ano e dois meses de vida e pesando aproximadamente 20 quilos, come diariamente cerca de 700 gramas de carne e farelo de osso. O tratamento veterinário é feito pela Udesc, a alimentação fica por conta do Projeto Puma, num custo mensal de R$ 100, e os cuidados diários são de responsabilidade dos funcionários do Ibama.

– Vai ser difícil ele retornar ao seu hábitat, onde aprenderia com a mãe a caçar, mas como ficou sozinho muito jovem, não sabe nada. Ele pode viver até 20 anos, e se não for para voltar à natureza, que tenha um espaço adequado, em meio à vegetação, para viver em semiliberdade.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Cientistas catarinenses tentam salvar vida de pingüins que engoliram petróleo


Pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, estão tentando salvar a vida de seis pingüins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) que vieram parar nas praias do estado sulino. Os animais foram encontrados no fim da semana passada em praias com o corpo coberto de óleo cru (petróleo) ou com vestígios de ingestão do combustível.

Originalmente, eram oito animais, dos quais dois já morreram. O tratamento dos bichos está sendo feito no Laboratório de Reabilitação de Aves e Mamíferos Marinhos da Univali.

Segundo os especialistas, os bichos vieram da Patagônia e chegaram a Santa Catarina arrastados por correntes marítimas. Desgarraram-se de seu grupo e acabaram ficando cansados e desidratados. As aves estão sendo hidratadas e recebendo comida para que, se tudo der certo, possam ser reintroduzidas na natureza.

Informações do G1.

Comer menos carne é o único meio de alimentar 10 bilhões de humanos


Entrevista com Paul Roberts

Comer menos carne é o único meio de alimentar 10 bilhões de humanos, diz o autor de "O Fim da Comida"

"Em 2050, seremos todos vegetarianos"...
Data: 16/06/2008
Veículo: ÉPOCA
Editoria: ENTREVISTA
Jornalista(s): Peter Moon

No Ensaio Sobre O Princípio Da População, publicado em 1798, o inglês Thomas Malthus fez uma afirmação alarmante. Como a população humana crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, no longo prazo o saldo desse descompasso seriam a fome e o aumento da mortalidade, ajustando o tamanho da população à oferta de alimento. Em 1800, havia 1 bilhão de humanos. Hoje, somos 6,6 bilhões. A produção agrícola superou a explosão populacional. Malthus estava errado? Para o jornalista americano Paul Roberts, de 54 anos, talvez não. A hora de Malthus pode ter chegado. Em The End of Food (O Fim da Comida, editora Houghton Mifflin), Roberts prevê que, até 2050, a demanda por comida ultrapassará a oferta. Um primeiro alerta seria a atual explosão do preço dos alimentos.

ENTREVISTA - PAUL ROBERTS

QUEM É

Jornalista especializado em economia, tecnologia e meio ambiente. Tem 54 anos

O QUE FEZ

Colaborou com a revista Harper"s Magazine e com os jornais Los Angeles Times, The Washington Post e The Guardian (de Londres), entre outros

O QUE PUBLICOU

The End of Oil (O Fim do Petróleo, 2004);

The End of Food (O Fim da Comida, 2008)

A tonelada de arroz passou de US$ 400 para US$ 1.000 em cinco meses. No Brasil, o feijão subiu 168,44% em 12 meses. A culpa, para os analistas, é de chineses e indianos, que estão ganhando mais e comendo mais. Em 2030, a China importará 200 milhões de toneladas de grãos, ou seja, todo o excedente exportável mundial. O que sobrará para os países pobres? Se nada for feito, a fome.

ÉPOCA - Malthus estava certo?

Paul Roberts - Após 200 anos, é cada vez mais difícil dizer "não" a essa pergunta. Continuamos desenvolvendo novas tecnologias para produzir mais comida, mas enfrentamos novas restrições que os fazendeiros do passado não tinham. Historicamente, a forma de aumentar a produção era expandir a área plantada. Isso é cada vez mais difícil. A maioria das terras aráveis do planeta já é usada e a maior parte do que resta são as últimas florestas. É o caso do Brasil, onde as novas áreas de plantio são obtidas à custa da derrubada de florestas.

ÉPOCA - É hora de outra Revolução Verde?

Roberts - A Primeira Revolução Verde, que transformou a agricultura entre os anos 40 e 60, multiplicou a produção de alimentos graças ao uso de fertilizantes e ao desenvolvimento de novas sementes. Ainda é possível aumentar a produtividade usando os transgênicos. Mas essa tecnologia tem seus limites. Não podemos também esquecer que o preço da energia está subindo e que a agricultura moderna foi pensada no tempo em que o barril de petróleo custava US$ 20. Caso o preço se estabilize entre US$ 125 e US$ 200, o sistema atual não se sustenta.

ÉPOCA - O que fazer?

Roberts - Há três grandes desafios para criar uma Segunda Revolução Verde. O primeiro é o aumento do preço do gás natural, o principal insumo na produção de nitrogênio sintético, que por sua vez é o maior insumo dos fertilizantes. A maior parte do excedente agrícola atual se deve à disponibilidade de nitrogênio barato. Se o preço dos fertilizantes se mantiver elevado, alimentar daqui a 50 anos outros 4 bilhões de pessoas, além dos 6,6 bilhões atuais, será um tremendo desafio. É preciso alternativas para produzir novos fertilizantes.

ÉPOCA - O segundo desafio é...

Roberts - A falta d"água. Para isso não existe alternativa. Não há continente onde não falte água. Cada país responde ao desafio de forma diferente. A China está substituindo a produção de grãos, que usa irrigação maciça, pela de frutas e verduras, que consome menos água. Em 2007, importou 30 milhões de toneladas de soja, boa parte oriunda do Brasil. Isso significa que a China está importando de vocês sua água. Está ocorrendo uma mudança no "mercado virtual" de água. Por algum tempo, isso deve contrabalançar a escassez. Mas, no fim das contas, não existe água suficiente no mundo para atender ao aumento projetado na demanda de alimentos.

ÉPOCA - E o terceiro?

Roberts - O último é o maior de todos: as mudanças climáticas. Elas vão dificultar o aumento na produção de comida e acentuar a escassez de água. A alteração do clima também será um desafio para que grandes exportadores, como os Estados Unidos e o Canadá, consigam elevar sua produção. Os desafios são complexos e as respostas para eles também. Será preciso reduzir o uso de energia e de água na agricultura, ao mesmo tempo que se elevam a eficiência e a produtividade. Porém, isso não será o bastante. Seremos obrigados a comer menos.

ÉPOCA - A Terra pode alimentar 2,5 bilhões de bocas com uma dieta ocidental, rica em carne, ou 20 bilhões de vegetarianos. Mas somos 6,6 bilhões...

Roberts - A pecuária e a avicultura consomem grande parte da produção de grãos. Tome o exemplo dos Estados Unidos, com um consumo anual per capita de 100 quilos de carne, comparado ao da Índia, com 15 quilos. É preciso elevar o consumo da Índia e desencorajar o consumo nos Estados Unidos e na Europa, para tentar atingir uma média global de consumo mais justa e sustentável.

ÉPOCA - Isso não é utopia?

Roberts - É preciso reduzir o consumo de carne. A questão é como fazê-lo. Nos Estados Unidos não se toca no assunto. Achamos que comer carne é um direito eterno. Seu consumo é considerado um índice de prosperidade - apesar dos problemas de saúde, como doenças cardíacas, que seu consumo acarreta.

ÉPOCA - No Brasil, é a mesma coisa.

Roberts - O Brasil está se desenvolvendo, e a lógica pressupõe que num país bem-sucedido come-se tanta carne quanto se deseja. Para inverter essa lógica, é preciso um líder corajoso e habilidoso. Essa não é uma prioridade dos candidatos à Presidência dos Estados Unidos. Cedo ou tarde, essa discussão terá de ser atacada.

"Como dizer a 1,3 bilhão de chineses que eles devem comer menos

carne, se isso tem sido um objetivo humano por milhares de anos?"

ÉPOCA - Barack Obama e John McCain têm opinião a respeito?

Roberts - Não sei. Não é uma questão que eles levantariam na campanha. Não soaria como algo patriótico.

ÉPOCA - O aumento do preço da comida ameaça elevar em 100 milhões o total de 862 milhões de famintos no planeta. Mas há 1 bilhão de pessoas com sobrepeso. O problema da humanidade é a fome ou o diabetes?

Roberts - Ambos são problemas. Se fosse forçado a escolher, priorizaria a subnutrição, pois ela mata as pessoas muito mais cedo, e sua solução contribuiria para a estabilidade do clima. Dito isso, se fracassarmos em lidar com a questão da obesidade, no longo prazo pagaremos um enorme preço na forma de despesas médicas. Por 200 mil anos, a espécie humana teve sua dieta restrita pela disponibilidade ou não de alimento. A invenção da agricultura, há 10 mil anos, mudou esse padrão. A obesidade é conseqüência do acesso a uma alimentação farta e barata. Para manter uma dieta saudável, é preciso disciplina, e nós não fomos biologicamente projetados para controlar nossa gula.

ÉPOCA - O Brasil será o celeiro do mundo à custa da destruição da Amazônia?

Roberts - Apesar de conhecermos as conseqüências científicas e ambientais da rápida expansão da agricultura, somos incapazes de resistir à pressão política e econômica. Na imprensa econômica americana, o Brasil é retratado como uma história de sucesso. O país será uma superpotência na produção de alimentos. No entanto, quando olhamos as publicações científicas, o Brasil é retratado em termos muito negativos. A lógica gira em torno do fato de a população chinesa ganhar hoje o suficiente para comer carne, o que leva à destruição das florestas no Brasil. A questão fundamental é: como dizer a 1,3 bilhão de chineses que eles devem comer menos carne, se comer carne tem sido um objetivo humano por milhares de anos?

ÉPOCA - Seu livro anterior se chamava O Fim do Petróleo. O atual é O Fim da Comida. Qual será o próximo, o fim da água? O fim da natureza? O fim da esperança?

Roberts - (Risos.) Vou trabalhar num livro sobre as finanças globais, outro desastre. O mercado financeiro é a chave de tudo. Nada do que conversamos, como a conversão de florestas em área de cultivo no Brasil, pode acontecer sem a ajuda dos mercados financeiros. Eles estão em crise. São uma faca de dois gumes que é preciso entender melhor.

ÉPOCA - O senhor é otimista com o futuro?

Roberts - Acho que sou. Ao dissecar a questão da escassez de recursos, aprendi como as coisas podem se tornar ruins. Eu sei qual é o pior cenário possível se não alterarmos a rota na qual caminhamos. Com isso em mente, acredito que qualquer mudança será para melhor. É muito fácil ser pessimista, mas isso não faria o menor sentido. A humanidade sempre conviveu com a escassez. Essa é a condição humana.

Fonte: Revista Época

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Consumismo gera lixo


Se você pensa que o efeito do consumismo diz respeito apenas a sua própria vida, se engana. O planeta inteiro é afetado.

Ícones de hoje, os eletrônicos também estão entre os primeiros itens de descarte. A vida de um eletrônico não termina quando nos desfazemos dele. A partir desse ponto, ele traça uma trajetória que pode interferir mais na vida do que quando estava em nossa estante. Quem joga luz nessa questão é Ângela Cássia Rodrigues, da FGVOnline, que estuda a questão do lixo eletrônico há décadas.

BONS FLUIDOS: O que significa lixo eletrônico?
ÂNGELA: Grandes e pequenos aparelhos eletrodomésticos, celulares, equipamentos de vídeo e som, equipamentos de informática, ferramentas, brinquedos, artefatos de iluminação e controle, descartados por seus usuários.

BF: Quais malefícios eles causam ao organismo e ao planeta?
AR: Esses produtos têm sutbstâncias perigosas, como cádmio, mercúrio, chumbo, arsênio, berílio. Algumas delas podem levar ao câncer, outras provocam alergias e danos aos sistemas nervoso, endócrino e imunológico. E quando são descartados no lixo comum contaminam o solo e as águas subterrâneas, comprometem a qualidade da água e a saúde dos peixes. Calcula-se que até 2016 será gerado o total de 7,4 millhões de toneladas de lixo eletrônico.

BF: É possível reduzir todo esse descarte?
AR: Infelizmente, hoje, se quisermos optar por um consumo responsável desses produtos, não temos muitas alternativas. Na maioria das vezes, encontramos dificuldade para prolongar seu uso. Os fabricantes, em alguns casos, descontinuam a produção de um determinado modelo, o que, com o tempo, di3 culta a obtenção de peças de reposição. Além disso, o custo do conserto geralmente é alto em relação a um aparelho novo.

BF: Então o que podemos fazer com o lixo eletrônico que descartamos?
AR: Existem algumas opções, mas ainda estamos trilhando um caminho. Comparativamente, temos poucos casos de coleta e reciclagem de lixo eletrônico. Alguns exemplos: os fabricantes estão obrigados a recolher pilhas e baterias por meio de uma rede de coleta. Para quem utiliza lâmpadas 7 florescentes, existem algumas empresas que fazem a reciclagem, mas cobram por esse serviço, assim como outras que reciclam eletroeletrônicos. É possível, ainda, doar seu computador antigo. Mas a maior parte das empresas só os aceita se estiverem em bom estado de uso e se o modelo ainda for atual. A situação não é animadora.

Planeta Susentável.

domingo, 15 de junho de 2008

A trilha da sustentabilidade


"A evolução do conceito de sustentabilidade passa pela compreensão de um processo histórico que começou na filantropia e evoluiu para uma permanente batalha contra todas as misérias humanas."

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Operação encontra agrotóxicos contrabandeados no RS


Uma operação de investigação de contrabando de agrotóxicos coordenada pela Polícia Federal teve a colaboração do Escritório Regional do Ibama de Passo Fundo (nos dias 10 e 11) quando foram confirmadas denúncias de venda do produto contrabandeado nos municípios de Fortaleza dos Valos, Espumoso e Lagoa dos Três Cantos,localizados no Planalto Médio do Estado.

Segundo o analista ambiental Márcio Lucca, chefe do Escritório do Ibama, foram apreendidos 405 envelopes (de 10 gramas cada) do herbicida Herbex e 200 gramas do Inseticida Biogard 70 WS. O Herbex é utilizado nas culturas de arroz, soja e trigo. Os agrotóxicos clandestinos são procedentes de Canelones (Uruguai) e estavam escondidos dentro de um sofá com encosto removível, em uma empresa de comércio de insumos agrícola e calcário, localizada no centro do Município de Fortaleza dos Valos (distante 329 quilômetros da Capital).

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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Greenpeace busca apoio para aprovação de santuário de baleias


Ativistas da organização não-governamental Greenpeace protestaram hoje em frente à Embaixada do Suriname, em Brasília, contra o posicionamento favorável à caça de baleias daquele país.

A coordenadora da Campanha de Baleias do Greenpeace, Leandra Gonçalves, entregou à embaixada uma carta, pedindo a revisão da posição do Suriname, que, segundo ela, é o único país da América Latina que apóia as atividades dos baleeiros.

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ativismo transgênico

A luta dos “ativistas transgênicos” – Pela enésima vez, nesta manhã, uma ferrovia operada pela Vale em Minas Gerais foi bloqueada por manifestantes de dois movimentos sociais, segundo o G1. Sem entrar no mérito da validade dessas ações, é interessante ler o editorial de hoje da Folha (para download) sobre os objetivos de organizações como a Via Campesina, que deixou de lado a questão fundiária e agora se volta contra tudo, desde a pesquisa em biotecnologia até o funcionamento de hidrelétricas. São, diz o editorial, “ativistas transgênicos”, cuja sobrevivência se deve ao financiamento público, em tese dirigido ao desenvolvimento da agricultura familiar.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

ÁGUA: Recurso estratégico que envolve riscos


Um estudo da Organização das Nações Unidas, publicado agora em maio, revela que pesquisadores em todo o mundo estão preocupados com o aquecimento global. Segundo o levantamento, a escassez de água e a desertificação verificada em algumas regiões do planeta apontam para um cenário de catástrofe já em 2025, especialmente na África, Oriente Médio e Ásia que consomem e degradam seus recursos hídricos, devastam o meio ambiente e têm taxas crescentes de urbanização. A pesquisa, chancelada pela Unesco, ressalta ainda que, já no primeiro quarto do século, os cenários nestas áreas serão críticos.

Na Ásia, por exemplo, as contas não fecham: o continente tem 29% dos recursos hídricos do planeta, mas consome hoje a metade de toda a água utilizada. Situação bem mais confortável vive a América do Sul -- é o continente mais rico do mundo nesse aspecto -- tem 28% das reservas e gasta apenas 6% do que é consumido globalmente.

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terça-feira, 10 de junho de 2008

O Legado de José Lutzenberger



A RBSTV exibiu no domingo um documentário especial sobre a vida de José Lutzenberger, um dos mais importantes ambientalistas que o Brasil já teve. "O Legado Lutzenberger" conta a história do homem que foi considerado louco por alguns, líder por muitos e que se comprovou um visionário: ele percebeu muito antes os problemas que a ação humana estava criando para o planeta.

Confira acima o documentário na íntegra.

Evite sofrimento - Esterelizar é um ato de amor



Para maiores informações, clique aqui!

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segunda-feira, 9 de junho de 2008

Fábrica de brinquedo testa plástico verde


A fábrica de brinquedos Estrela vai passar a utilizar em parte de seus produtos o “plástico verde”, polietileno produzido a partir de etanol proveniente da cana-de-açúcar.
A empresa assinou na última semana com a petroquímica brasileira Braskem o fornecimento do novo material, que tem as mesmas propriedades físicas, químicas e mecânicas do polietileno feito a partir de petróleo.

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domingo, 8 de junho de 2008

Voluntários retiram lixo de lagoa em SC


Cerca de 60 voluntários utilizaram 15 barcos para limpar a lagoa do Balneário Barra do Sul, no Norte de Santa Catarina, em um projeto especial para o dia do Meio Ambiente.

A expectativa da organização era recolher 10 toneladas de lixo nas encostas da lagoa. Plásticos, pneus, estofados e isopor compunham o amontoado despejado no píer. De acordo com Caroline, o lixo iria para o aterro sanitário.

Iniciativa semelhante deveria ser organizada na Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC).

sábado, 7 de junho de 2008

Riqueza e desperdício


Segundo pesquisa da WWF-Brasil, se toda a população brasileira tivesse o comportamento da elite, precisaríamos de mais três planetas para repor os recursos naturais utilizados. O estudo, que englobou 2.002 pessoas, mostra que as pessoas das classes A e B desperdiçam mais água no banho e escovando os dentes e menos da metade separa lixo para reciclagem, noticia o G1. “Não adianta fazermos todo esse esforço de novas áreas protegidas, de toda essa discussão de mudanças climáticas, se nós, como cidadãos, não estamos fazendo o nosso papel”, disse a secretária-geral do WWF, Denise Hamú, referindo-se às três novas áreas de preservação na Amazônia criadas ontem pelo presidente Lula.

Quando nos permitimos conviver com os animais...


Ave silvestre, Jacú passou a conviver com família de agricultores. Na propriedade da família Lago em Passo Fundo (RS), a ave, nativa das Américas, aparece para café da manhã. Dono afirma que animal sempre está presente.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Luta para não sacrificar animais em aula


Estudante do curso de Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), faltando ainda dois anos para se formar, Róber Freitas Bachinski, 21 anos, vem empreendendo desde 2006 uma luta para concluir sua faculdade sem precisar utilizar animais em seus estudos. Recentemente, a Justiça, em decisão inédita no Brasil, reconheceu o direito de Róber à objeção de consciência, obrigando a UFRGS a providenciar métodos de ensino substitutivos.

Nós, do Missão Verde, conversamos com o estudante. Ele explicou os motivos e as fases do seu processo, comentou o que o resultado significa e falou ainda sobre sensibilidade e ética com os animais.

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quinta-feira, 5 de junho de 2008

No Dia Mundial do Meio Ambiente, o ator Harrison Ford faz apelo por animais


Ator estréia série de comerciais contra a matança animal. Mensagem visa conscientizar para evitar compra de artigos vindos de espécies ameaçadas.

Nos cinemas do mundo todo com "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", o ator Harrison Ford estrela um filme diferente a partir desta quinta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente: uma série de comerciais contra a compra ilegal de artigos de animais em extinção.

Os três comerciais foram encomendados pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, em parceira com a organização não-governamental WildAid, e serão transmitidos em diversos países.

Nos vídeos, Ford alerta sobre a extinção da biodiversidade do planeta e afirma que a diferença entre um caçador e um comprador de artigos animais é "sutil". "Acabando com a compra, interrompemos a matança", repete o ator nos três comerciais.

Dia do Meio Ambiente ganha programa na TV Cultura


Dia 5 de junho (quinta-feira), data em que se comemora o Dia Internacional do Meio Ambiente, a TV Cultura leva ao ar, às 20h40, o programa especial “Guardiões da Terra”, com reportagens de personagens importantes do cenário ambiental e anônimos de várias partes do país, que desenvolvem ações capazes de beneficiar o meio ambiente e melhorar as condições de vida na Terra.

Entre os nomes presentes, estão o sociólogo Ignacy Sachs, que ajudou a criar o conceito de desenvolvimento sustentável; Miriam Prochnov, ambientalista que defendeu a conservação da floreta de Araucária; a economista americana Hazel Henderson, uma das maiores consultoras internacionais de desenvolvimento sustentável; a geógrafa Bertha Becker, uma das maiores especialistas em Floresta Amazônica; o cientista da Embrapa Evaristo de Miranda; e o Casal Sementes da Paixão, Dona Maria da Paraíba e o marido, que coletam e distribuem sementes para moradores da região semi-árida nordestina. Para fechar, o jornalista Washington Novaes comenta sobre a importância das ações individuais para a solução dos problemas ambientais no Brasil e no mundo.

O programa, apresentado pela jornalista Laís Duarte, tem uma hora de duração e foi produzido com reportagens feitas pelo Repórter Eco. Mais informações com Silvia Alves ou Vânia Barboni nos telefones (11) 2182-3267/ 3268/ 3281/ 3282

O rio Pelotas precisa de você!


Participe do abaixo-assinado em prol da criação do Refúgio de Vida Silvestre "Corredor do Pelotas" e contra a construção da Usina Hidrelétrica de Paiquerê. Ajude a proteger um dos poucos remanescentes da floresta com araucárias.

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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Quem se casa na Indonésia, tem que plantar árvores

Jacarta, Indonésia - Casais que almejam se unir legalmente precisam prometer algo a mais em uma província da Indonésia: plantar árvores para ajudar a diminuir o desflorestamento na região.

Enquanto o país se prepara para a celebração do Dia Mundial do Meio-Ambiente, noivos e noivas de Gorontalo, região montanhosa da ilha de Sulawesi, passam a ter que plantar 10 sementes fornecidas pelo governo, afirmou Hasyim Alidrus, líder para assuntos religiosos da região.

Isso faz parte de uma iniciativa nacional em "re-esverdear" o país, lançada pelo presidente Susilo Bambang Yudhoyono na Conferência de Bali em novembro do ano passado, quando milhões de árvores foram plantadas em todo o arquipélago.

Segundo os críticos, o programa é amplamente simbólico em uma nação que perde suas florestas no ritmo mais acelerado do mundo por causa da extração ilegal, mineração e plantações.

Conservadores dizem que o desflorestamento nas ilhas de Bornéu já representa uma área do tamanho de alguns países europeus e continua impune.

A medida não atinge o entusiasmo de Khairul Baso e sua noiva, Andini, que receberam árvores de seis meses juntamente com sementes que devem ser plantadas antes de seu casamento nesse fim de semana.

O casal é apenas um dos cerca de 900 que receberam árvores do gabinete de assuntos religiosos de Gorontalo, onde precisam se registrar para obter documentos matrimoniais.

Os casais precisam plantar as árvores para receber os documentos, disse Alidrus, apesar de não estar claro como isso é verificado.

Fonte: Último segundo.

Assembléia gaúcha aprova restrição ao uso de animais em circos


Aqueles que utilizarem espécimes silvestres, nativos ou exóticos estarão sujeitos à detenção e multa.

A Assembléia Legislativa aprovou nessa terça-feira projeto de lei que proíbe a utilização de animais silvestres, nativos ou exóticos em circos ou espetáculos semelhantes no Rio Grande do Sul. A matéria recebeu 26 votos a favor e 18 contra.

Pelo texto, o descumprimento da medida acarretará interdição do estabelecimento e apreensão dos animais. Os responsáveis estarão sujeitos à detenção e multa.

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Breves reflexões sobre a (in)sustentabilidade

Indústria automobilística deve lidar, nos próximos anos, com uma forte onda de rejeição, comparável a de produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armamentos.

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terça-feira, 3 de junho de 2008

A Amazônia não é nossa

O Fantástico entrevistou o milionário sueco Johan Eliasch, que está sendo investigado pela Agência Brasileira de Inteligência por suas atividades na Amazônia. “Eu sou uma pessoa que adora árvores e que sempre se preocupou com o desmatamento. Foi assim que me interessei”, justificou-se o empresário. As notícias de que ele vinha comprando terras na Região Amazônica chamaram a atenção dos agentes. Segundo as investigações, Eliasch não tem nenhuma propriedade registrada em seu nome, mas, sim, em nome de um fundo de investimento de que é o principal controlador. Não chega a ser uma ilegalidade, mas aproveita lacunas na legislação brasileira, diz o G1. As principais suspeitas, porém, recaem sobre a ONG Co ol Earth, criada por Eliasch. A instituição, que pede doações para a preservação da floresta, seria uma fraude e estaria ligada ao desmatamento de áreas públicas.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Lixões de quatro cidades de SP são interditados


Os lixões de Mongaguá, a 86 km de São Paulo, e Itanhaém, a 98 km da capital paulista, Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, e Araras, a 169 km de SP, foram interditados nesta segunda-feira (2) pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Os quatro municípios apresentavam histórico de autuações e foram avaliados como "inadequados" no Inventário de Resíduos Sólidos de 2006 e 2007.

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Ativistas protestam contra rede de restaurantes na Grécia


Ativista ficou 'enjaulada' para manifestar contra tratamento dos frangos. O grupo Peta sugere um boicote à rede de restaurantes KFC.

O grupo Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais) cobra da rede de restaurantes melhores condições de criação dos frangos nas fazendas.

Fonte: G1

Santa Catarina bate recorde de desmatamento


Esta é a semana da Mata Atlântica. O Bioma Mata Atlântica é considerado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal. É um dos Biomas mais ricos em biodiversidade e ao mesmo tempo, o segundo mais ameaçado de extinção do mundo, perdendo apenas para as quase extintas florestas da ilha de Madagascar na costa da África.

Mesmo diante deste cenário alarmante, no dia da Mata Atlântica, 27 de maio, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgaram dados ainda mais críticos. Além de ser o Estado que mais desmatou entre 2000 e 2005, SC tem os três líderes na contagem de municípios que perderam a sua cobertura florestal: Mafra, Itaiópolis e Santa Cecília.

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domingo, 1 de junho de 2008

Não à importação de carne norte-americana


Manifestante sul-coreana participa de vigília contra as importações de carne norte-americana.

China proíbe sacolas plásticas de graça em supermercados


Consumidores passaram a levar suas próprias bolsas para não pagar por sacola. Segundo o governo, medida foi tomada para reduzir a poluição ambiental.

O consumidor chinês (foto) usa sua própria bolsa para guardar as mercadorias compradas em um supermercado de Pequim neste domingo (1º). O governo da China proibiu que estabelecimentos forneçam sacolas de plástico gratuitamente a partir desta data. Segundo o governo, a medida foi tomada para reduzir a poluição ambiental. (Portal G1)

Vândalos destroem 90 novas árvores em Curitiba


Mudas fazem parte de plano de revitalização da arborização. Cada uma custa ao município, da produção ao plantio, R$ 24,78

Noventa novas árvores foram destruídas por vândalos nos últimos dois meses, no bairro Bacacheri, em Curitiba. As plantas faziam parte das 300 mudas de árvores plantadas pela prefeitura desde março, quando começou a revitalização da arborização pública da cidade.

As mudas deverão ser repostas. Para o diretor de Produção Vegetal da prefeitura, Edélcio Marques dos Reis, as árvores são patrimônio público. "O custo acaba sendo pago pela própria população, que ainda perde em qualidade de vida", diz ele.

Cada muda custa ao município, da produção ao plantio, R$ 24,78. A maioria das árvores depredadas é atacada por vândalos logo após o plantio, quando ainda está na fase de adaptação. Os ataques ocorrem geralmente à noite. Os vândalos quebram os galhos e troncos.

Nas ruas do bairro Bacacheri foram contadas e diagnosticadas 7.690 árvores. Cerca de 20% delas precisam ser removidas. Os principais problemas encontrados nas árvores foram infestação de pragas e doenças como erva-de-passarinho. Também foram verificados problemas de junção da copa na rede elétrica e na sinalização de trânsito, que estão sendo corrigidos com a poda de 4.900 árvores.

Água Verde, Centro e Vila Izabel serão as próximas a ganhar nova arborização viária. Junto com o Bacacheri, serão plantadas um total de 8.500 novas árvores. As espécies definidas são, na maioria, nativas, mais adequadas ao ambiente urbano e mais resistentes a pragas. Portal G1.