domingo, 30 de novembro de 2008

Deslizamentos em Blumenau (SC)



O diretor da Defesa Civil de Santa Catarina, major Márcio Luiz Alves, alerta que há risco de novos deslizamentos em Santa Catarina devido à chuva que voltou a cair no estado neste sábado (29).

A Defesa Civil vai interditar áreas que antes não apresentavam perigo, mas que, com mais chuva, agora têm chance de desmoronar. “Várias áreas de deslizamento estão como verdadeiras feridas, que provocam infiltração com mais facilidade e pode fazer com que o terreno desça com mais rapidez”, explicou. G1.

60% das áreas vistoriadas em Blumenau (SC) não poderão mais ser ocupadas



Avaliação é dos institutos Geológico e de Pesquisas Tecnológicas de SP.

Técnicos do Instituto Geológico e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo estiveram em Blumenau, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas em Santa Catarina, para analisar o terreno. Eles dizem que 60% das áreas vistoriadas não poderão mais ser mais ocupadas.

A equipe vistoria outros municípios atingidos para entender o que aconteceu em Santa Catarina e evitar novas tragédias. Neste sábado (29), eles estiveram no Morro do baú, um dos pontos mais críticos, em Ilhota.

Os deslizamentos de terra provocaram mais danos em comparação com as enchentes de 1983 e 1984. Não bastasse o solo frágil, a quantidade de chuva sobre as áreas atingidas foi a maior de todos os tempos.

A meteorologista Gislânia Cruz diz que o volume de chuva na região de Blumenau foi de mais de 900 milímetros em novembro - a média esperada é de 110 milímetros.

Portal G1.

Solo de Santa Catarina está desmanchando, diz pesquisador


Parte do solo do estado de Santa Catarina está desmanchando. A afirmação é do professor do Departamento de Análise Geoambiental da Universidade Federal Fluminense, Júlio César Wasserman.

Em entrevista na quinta-feira (27) à Rádio Nacional, o especialista esclareceu que o desabamento de terra ocorrido nas encostas de cidades do estado devido às fortes chuvas é um processo chamado solifluxão. Segundo ele, na maior parte das vezes o fenômeno acontece devido ao desmatamento das encostas. “Quando se tem ocupação de favelas ou residências com pouca estrutura nessa áreas, esse processo vai ocorrer”, disse.

Ele explicou que a espessura do solo das encostas é relativamente reduzida e que quando há chuvas, as águas penetram até a rocha sã (tipo de rocha que não virou solo). Por esse motivo, a terra ultrapassa sua capacidade de absolver essa água. Fato acontecido em Santa Catarina. “A formação é como se fosse uma manteiga derretendo em um bloco de gelo”, exemplificou.

Para o professor, o papel da Defesa Civil no momento, de identificar as áreas de risco nos estado, deveria ter sido realizado antes. Como exemplo de prevenção, Wasserman citou os trabalhos de conscientização da população feitos nas cidades de Petrópolis e Teresópolis, no Rio de Janeiro.

“Quando atinge uma determinada quantidade de chuva, eles mesmos tomam a iniciativa de abandonar a casa e se instalarem em outros locais”, contou.

O pesquisador também destacou que, além de perder as casas, muitas famílias deverão perder os terrenos onde as moradias estavam construídas, já que as áreas desapareceram no meio da enxurrada. De acordo com ele, nos locais em que o solo se acomodar, será possível fazer uma análise geotécnica.

Nesses casos, as famílias serão orientadas sobre como reconstruir suas casas. Para ele, no entanto, o quadro visto na catástrofe é de barrancos desmoronados e nessa situação a recuperação do terreno será praticamente impossível. “O custo para se construir uma casa pendurada em um barranco é muito alto. Essas pessoas infelizmente vão perder o terreno”, afirmou.

Na opinião de Wasserman , a responsabilidade pelos prejuízos é do estado. “Acho que existe uma grande responsabilidade do estado em ter legalizado esse terreno. Mesmo nas situações de invasão. Acho uma irresponsabilidade o fato do estado ter controlado essa ocupação nessas áreas de risco”, criticou.

Abientebrasil.

sábado, 29 de novembro de 2008

Os aparelhos que sugam energia


Cerca de 25% da energia elétrica que consumimos é desperdiçada em aparelhos aparentemente desligados. Saiba como funcionam as luzinhas de stand by, os carregadores de celular e outros "vampirinhos" da vida moderna.

Saiba mais!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Jovens engaioladas protestam contra a extração de peles em SP


Manifestante diz que intenção era mostrar como os animais se sentem. Segundo organizadores, atos acontecem em 40 países nesta sexta(28/11).

Três mulheres ficaram engaioladas na manhã desta sexta-feira (28), no canteiro central da Avenida Paulista, como parte de um protesto conta a indústria da extração de peles dos animais. Cerca de 50 pessoas se reuniram no local, em uma manifestação que, segundo os organizadores, faz parte das cerca de 100 ações mundiais realizadas em 40 países nesta sexta.

Os manifestantes se reuniram entre a Alameda Joaquim Eugênio de Lima e a Rua Pamplona, distribuindo panfletos e empunhando faixas. Com um megafone e apitos, eles tentavam chamar a atenção dos pedestres e motoristas. Para a estudante e vendedora Renata Almeirda, de 19 anos, uma das engaioladas, o ato traz a oportunidade de se sentir como os animais.

"Vou sentir um pouco na pele o que os animais sentem, o mínimo do mínimo. É só o começo de tudo que eles sofrem", disse ela, vestindo uma malha cor de pele e coberta de tinta vermelha para simbolizar o sangue.

Dentro da gaiola, a advogada Juliana Galisteu, de 29 anos, afirmou que a ação ajuda os próprios ativistas a sentir a causa que abraçam. "Estou me sentindo o próprio animal, é um desespero terrível. Só fazendo algo assim para sentir na pele a causa que a gente abraça".

As manifestações em todo o mundo nesta sexta – o chamado "Sexta-feira Dia Mundial Sem Pele" - são coordenadas pela Coalizão Internacional Anti-Pele. No Brasil, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e Recife, em Pernambuco, também devem ter ações.

Fonte: G1.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Transgênicos? Não, obrigado!



Autora de livro sobre Monsanto diz que sua obra 'dá muito medo'

Jornalista francesa acusa a empresa de práticas mafiosas. Autora afirma que adubos e pesticidas são tóxicos.

A jornalista francesa Marie-Monique Robin, que acaba de publicar na Espanha um ensaio sobre a multinacional de sementes transgênicas Monsanto, à qual acusa de práticas "mafiosas", diz que não sabe se seu livro "é de terror, mas dá muito medo, pois, infelizmente, tudo o que está lá é verdade".

"Le Monde Selon Monsanto" -- "O Mundo Segundo a Monsanto", em português -- é o irônico título escolhido para um livro no qual ela denuncia, com documentos inéditos e testemunhos de muitas "vítimas", a "impunidade diabólica" da multinacional americana que comercializa "produtos tóxicos", afirma a autora em entrevista à Agência Efe.

As acusações de Robin à Monsanto são vender sementes geneticamente modificadas que não demonstraram sua "inocuidade tóxica" e que devem ser tratadas com adubos e pesticidas da mesma empresa, "igualmente tóxicos", em um ciclo monopolístico.

Segundo a especialista, o ciclo não acaba somente com a biodiversidade do local onde é implantado, mas também não garante melhores colheitas e empobrece os terrenos.

A jornalista se reuniu durante três anos com políticos, camponeses e cientistas, alguns dos quais "sofreram na própria pele o 'efeito Monsanto'".

Muitos deles sofreram represálias e foram despedidos devido às investigações sobre o risco dos produtos geneticamente modificados e outros adquiriram algum tipo de câncer pelo contato com eles.

A companhia, lembra Robin, comercializa 90% dos cultivos transgênicos do mundo, com 8,6 bilhões de euros -- aproximadamente 26 bilhões de reais -- de faturamento em 2007.

É a maior vendedora de sementes na América Latina, Ásia, Estados Unidos e Canadá, e entre seus "feitos" químicos está a fabricação do "agente laranja", um devastador pesticida utilizado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

Robin afirma que a multinacional tem dezenas de processos penais contra ela no mundo todo, devido a problemas de saúde gerados por seus produtos, mas também por causa de práticas de monopólio.

Segundo a jornalista, a multinacional se comporta como uma estrutura saída da mente de George Orwell -- autor do livro "1984", que retrata um regime autoritário de uma sociedade de vigilância --, já que tem uma "meta totalitária e monopolística" e utiliza métodos muito semelhantes aos da máfia.

O livro faz um percurso pelas relações entre os políticos encarregados de redigir a regulamentação sobre transgênicos e as empresas do setor, com casos de membros da administração pública nos EUA que, após promover leis permissivas a esses produtos, para reduzir os testes toxicológicos, passaram para o outro lado, um inclusive como "vice-presidente" da multinacional.

Fonte: Portal G1 (Globo)

Transgênicos? Não, obrigado!

Boicote!!!


Confira a lista de empresas e produtos transgênicos e livres de transgênicos!

Desmatamento da Amazônia pode aumentar chuva no sul do Brasil


O desmatamento da Amazônia tem influência importante em toda a América Latina e a relação desse fato com a catástrofe climática que aconteceu em Santa Catarina deve ser considerada, embora não possa ser culpada isoladamente. Essa é a opinião do geógrafo e professor da USP Wanderley M. da Costa, especialista no assunto e ganhador do prêmio Jabuti 2008 com o livro Dimensões Humanas da Biosfera-Atmosfera da Amazônia.

"Alguns fatos já são comprovados cientificamente. Por exemplo, uma grande parte da camada de água da Amazônia está sobre forma gasosa e evaporando no sentido leste para oeste. É claro que esse fato afeta todo o clima do continente. Não podemos responsabilizar, no entanto, esse fato apenas pelo que ocorreu em Santa Catarina, pois o excesso de chuva na região Sul pode ser resultado da combinação desse fator com a alteração de temperatura dos oceanos", explica.

O professor destaca que a Amazônia tem 5 milhões de km² de florestas tropicais úmidas contínuas, a maior bacia hidrográfica do mundo (20% da água doce), além da mais formidável megabiodiversidade conhecida. Costa comentou o assunto na palestra que deu nesta terça-feira, 25, sobre a Revista Nossa América, do Memorial da América Latina, na livraria Cultura. (Fonte: Estadão Online)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um terço das águas do Rio Amarelo, na China, está poluído


Uma pesquisa feita pelo Comitê de Conservação do Rio Amarelo, o segundo maior da China, revelou que um terço de suas águas está impróprio para o consumo, não pode ser utilizado na agricultura nem mesmo na indústria.

Conhecido como o "rio mãe" da China, ele abastece milhões de pessoas ao norte do país. Nos últimos anos, no entanto, a qualidade da água piorou devido a resíduos industriais e esgoto lançados por cidades que tiveram crescimento rápido e desordenado ao longo das últimas décadas.

A pesquisa, baseada em dados colhidos no ano passado, abrangeu mais de 13 mil quilômetros do rio e dos seus afluentes. O comitê revelou que 33,8% deste sistema estão poluídos e a água de apenas 16% deles é segura para uso doméstico. Em 2007, foram despejadas 4,29 bilhões de toneladas de resíduos e esgoto nesse sistema. OM

Uma hora a máscara cai!


Por não cumprir com resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente, referente ao alto nível de enxofre no diesel, a Petrobras foi excluída da lista da Bovespa de companhias que apresentam alto grau de comprometimento com sustentabilidade e responsabilidade social. Entenda aqui o porquê de sua máscara verde ter caído.

Tragédia catarinense é efeito do desmatamento amazônico

O jornal argentino Clarín noticia as enchentes em Santa Catarina e afirma, com base em especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que o desmatamento na Amazônia pode estar por trás da tragédia. Paulo Artaxa, um dos pesquisadores citados na reportagem, explica: “No céu da Amazônia há um sistema eficaz de aproveitamento do vapor d’água (...), mas a fumaça dos incêndios florestais altera drasticamente este mecanismo: diminui a formação de nuvens e chuvas em algumas regiões e aumenta as tempestades em outras”. É uma hipótese que ainda precisa ser mais bem analisada. De qualquer forma, não deixa de haver o dedo da interferência fora de controle no ambiente. Como diz o Clarín: “Não são castigos divinos, mas bem humanos”.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Santa Catarina precisa da sua ajuda!


Veja como você pode contribuir:

Veja onde entregar donativos para as vítimas na Capital.

Clique aqui para ajudar!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Programa "De Olho no Óleo" credencia empresas com selo e autorização ambiental


Dois novos instrumentos vão certificar empresas e condomínios de São José(SC) que realizam a destinação correta dos óleos vegetal e mineral descartados. A Prefeitura de São José, por meio da Fundação Municipal do Meio Ambiente, lança amanhã (23/10), às 10h30, no Restaurante Meu Cantinho, no Kobrasol, na Rua José Gonzaga R. de Lima, 400, o selo e a autorização ambiental do Programa "De Olho no Óleo".
O reconhecimento incentiva os estabelecimentos a adotarem esse conceito totalmente sustentável de destinação adequada dos óleos residuais, provenientes, por exemplo, das frituras na cozinha e da troca de óleo de motor nas oficinas automotivas e postos de combustíveis.

1º passo
Nesta primeira etapa, a Fundação Municipal do Meio Ambiente vai credenciar 85 empresas que estão com toda a documentação e taxas regularizadas, mas a meta a curto prazo é a de fornecer o selo do Programa para 262 empresas cadastradas e a autorização ambiental para 172, haja vista que os estabelecimentos que trabalham com óleo mineral já possuem essa autorização.
Histórico
Lançado em março de 2007, o Programa "De Olho No Óleo" coleta por mês aproximadamente 80 mil litros de óleo mineral e 16,5 mil litros óleo vegetal.
Para colocar o Programa em prática, a Fundação firmou parceria com oito empresas para realizarem o recolhimento. E o melhor: sem custos tanto para os cofres públicos quanto para as empresas. "Oficinas e postos de combustíveis podem até aproveitar para vender o óleo mineral descartado, já que as empresas credenciadas pagam pelo produto e o reaproveitam, sem prejuízos ao meio ambiente", destaca o Superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, engenheiro Sílvio César dos Santos Rosa.

Danos
Os riscos ambientais provocados pelo destino inadequado do produto são graves, a exemplo da contaminação das águas, ecossistema aquático e solo. "Estudos mostram que cada litro de óleo vegetal jogado fora implica contaminação de um milhão de litros de água", explica o Superintendente.

Reaproveitamento
O óleo vegetal recolhido pode ser aproveitado para a fabricação de sabão, produção de biocombustível, tintas e massa para calefação, enquanto que o mineral pode ser recondicionado e reutilizado nos motores dos veículos.
Lançado em março de 2007, o Programa "De Olho No Óleo" coleta por mês aproximadamente 80 mil litros de óleo mineral e 16,5 mil litros óleo vegetal.

Programa
O Programa abrange o recolhimento nos bares, lanchonetes, restaurantes, condomínios, escolas, oficinas automotivas e postos de combustíveis, mas tem a intenção de conscientizar toda a população. As pessoas podem participar armazenando o óleo em uma garrafa e entregando-a nos locais cadastrados, basta ligar para a Fundação no telefone: (48) 3381 0040 para saber o ponto de coleta mais próximo da residência.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ar da Terra é dividido por "equador químico"


Uma "barreira" climática mundial capaz de impedir que a poluição do ar viaje para o sul foi descoberta, de acordo com um novo estudo. Conhecida como "equador químico", a fronteira de 50 quilômetros de largura separa o ar poluído do Hemisfério Norte do ar menos poluído do Hemisfério Sul.

O monóxido de carbono, um gás tóxico gerado por incêndios em florestas e motores de combustão interna, cresce de 40 partes por bilhão ao sul da barreira para 160 partes por bilhão ao norte dela, os cientistas constataram. As partículas de aerossol, produzidas pela queima de combustíveis fósseis, também aumentam dramaticamente.

A constatação foi reportada em estudo publicado pelo Journal of Geophysical Research - Atmospheres.

Descoberta acidental
O equador químico era uma suposição científica já antiga. Mas os cientistas esperavam localizá-lo na Zona de Convergência Intertropical, uma faixa marcada por tempestades e nuvens que circulam o globo perto da linha real do Equador terrestre. Mas ela na verdade foi localizada em céus claros mil quilômetros ao norte da zona, demonstrando que a divisão química e meteorológica entre os hemisférios difere.

"Seria de esperar certa dose de isolamento químico, mas não a esse ponto, e mais próxima da zona", disse Peter May, cientista atmosférico do Centro Australiano de Pesquisa do Clima e Meteorologia, em Melbourne, Austrália. Ele auxiliou a pesquisa pelo lado logístico mas não esteve envolvido no estudo em si.

O grupo de climatologistas que localizou o equador químico não tinha esse objetivo em mente ao iniciar o trabalho. Na verdade, a equipe estava estudando de que maneira tempestades transportavam produtos químicos de Darwin, na costa norte da Austrália, quando o céu de repente ficou límpido, e um vento forte começou a soprar.

"Não era o clima certo para o nosso estudo, de modo que decidimos realizar um vôo de pesquisa rumo ao norte para descobrir o que estava acontecendo", explicou Jacqueline Hamilton, da Universidade de York, na Inglaterra, a diretora científica do estudo. "Foi então que descobrimos o equador químico", ela conta.

Enquanto o avião dos cientistas, equipado com detectores químicos, viajava rumo ao norte, seus sensores detectavam uma tremenda diferença em níveis de poluentes.

Não impermeável
Mas nem todos os produtos nocivos são bloqueados, no entanto. "Os produtos químicos conseguem atravessar a barreira, por fim, caso se mantenham intactos no ar por mais que cerca de um ano", acautelou Hamilton. Embora o monóxido de carbono e diversos aerossóis sejam mantidos do outro lado da barreira, os químicos que persistem por mais tempo na atmosfera, como o dióxido de carbono, um dos gases causadores do efeito-estufa, conseguem atravessar.

"Essa constatação significa que, quando o equador químico foi observado, a poluição não estava chegando à camada mais alta da atmosfera, onde poderia alterar a química das nuvens e da camada de ozônio", disse May.

O fenômeno poderia facilitar o mapeamento de poluentes, para os pesquisadores, mas continuam a existir muitas outras incógnitas. "Estamos ainda bem no começo do estudo. Ainda temos de saber muito mais sobre como o clima e a química atmosférica interagem, antes que possamos avaliar as implicações reais dessa descoberta", ela disse.

Tradução: Paulo Migliacci

National Geographic

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Metade dos carros pode ser elétricos em 20 anos


Um grupo de CEOs do setor automobilístico defendeu que 10% de todos os carros produzidos no mundo sejam elétricos até 2020, e 50% até 2030. A intenção é ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

A intenção foi expressada no Conselho de CEO, promovido em Washington pelo Wall Street Journal. O brasileiro Carlos Ghosn, executivo-chefe da Renault-Nissan, disse que as fabricantes têm capacidade para começar a produzir em massa este tipo de carro por volta de 2010.

Ghosn ressaltou que a disseminação dos carros elétricos não é a única solução para os problemas energéticos e ambientais. As empresas do setor, continua Ghosn, precisam continuar a buscar melhorias nos motores a gasolina, e é necessário tomar outras medidas para aumentar a eficácia dos veículos. G1

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quando o circo perde a graça


Motivado por denúncias de maus tratos, ambientalistas querem aprovar um projeto de lei que proíba o uso de animais em espetáculos. A questão é tão polêmica que alguns circos que aderiram por contra própria à restrição sofrem ameaças de outros membros da classe.

Leia a matéria da Época, aqui!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Suco ou refrigerante?


O que acontece quando você toma uma latinha de refrigerante?

Primeiros 10 minutos
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura(É muito para este momento em particular).

40 minutos

A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína).

50 minutos
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

60 minutos

As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão! Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!

Fonte: Personal Health

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Incêndio na Chapada Diamantina pode acabar com espécies raras de plantas


Vinte municípios baianos decretaram estado de emergência.
Estiagem de sete meses agravou situação das queimadas.


Na Bahia, a falta de chuva e, muito provavelmente, a ação do homem provocaram o pior desastre ecológico dos últimos 20 anos na Chapada Diamantina. São 20 municípios em estado de emergência.

A Chapada Diamantina arde sobre uma densa cortina de fumaça. São dezenas de queimadas, muitas em lugares inacessíveis. Os primeiros focos de incêndio surgiram em agosto e, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram provocados por garimpeiros ou caçadores.

A estiagem de sete meses agravou a situação. Cerca de 300 bombeiros e voluntários trabalham no combate ao fogo. G1

Tartaruga perde nadadeira após ataque de cães


Animal foi tratado em hospital veterinário da Flórida.
Ataque provocou infecção em nadadeira, que teve de ser amputada.


Após ser atacada por cães em uma praia das Ilhas Virgens, tartaruga é tratada em hospital veterinário da Flórida, nos EUA. A nadadeira frontal direita do animal teve de ser amputada por causa de uma infecção causada pelo ataque, segundo os veterinários. G1

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ministério do Meio Ambiente lança relação de animais com risco de extinção



O Ministério do Meio Ambiente lançou um livro com a relação dos animais brasileiros que mais sofrem risco de extinção. A maioria vive na Mata Atlântica. São 627 espécies de animais ameaçados. G1

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Betinho e o beija-flor



"Seja a mudança que você quer no mundo"
(Gandhi)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Florianópolis recebe o físico Fritjof Capra em evento sobre meio ambiente


Eco Power Conference ocorre entre os dias 19 e 21 de novembro

Pelo segundo ano consecutivo, a Capital catarinense estará no centro de um debate internacional sobre meio ambiente. Entre os dias 19 e 21 de novembro, Florianópolis sediará o Eco Power Conference — Fórum internacional de energia renovável e sustentabilidade. As inscrições com desconto seguem até sexta-feira. Depois, apenas no próprio evento.

No ano passado, na primeira edição, o Eco Power contou com 820 participantes de 13 países e de 15 estados brasileiros. Para este ano, a expectativa é novamente chegar perto das 900 vagas disponíveis, capacidade máxima para o espaço no Costão do Santinho Resort.

A diretora técnica do evento, Maria Augusta Orofino, diz que 50% das vagas já foram preenchidas, com representantes de 8 países e de 14 estados brasileiros. Ela explica que o público alvo são pesquisadores e dirigentes de empresas.

O número de painelistas diminuiu, passando de 124 no ano passado para 75 nesta edição. Maria diz que a mudança foi proposta pelos próprios participantes do Eco Power 2007, como uma alternativa para aumentar o tempo destinado aos debates.

Entre os participantes confirmados para este ano, destaca-se a presença de Patrick Moore, um dos fundadores e ex-presidente do Greenpeace. Hoje, Moore é presidente e cientista da empresa de consultoria ambiental Greenspirit.

O evento terá também a presença do austríaco Fritjof Capra, físico, cientista, ambientalista e professor do Schumacher College, um centro de estudos ecológicos na Inglaterra. O convidado abordará o tema "Uma ciência para viver de maneira sustentável". No final do encontro, uma carta de recomendações assinada pelos participantes será divulgada para a sociedade.

DIÁRIO CATARINENSE

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Estudo apresenta propostas para preservar aqüíferos Guarani e Serra Geral


Poluição vem ameaçando o conjunto, que tem um dos maiores reservatórios de água do planeta

A Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) apresentou na última sexta-feira o resultado da segunda etapa do projeto Rede Guarani-Serra Geral ao secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Vicente Andreu. Os responsáveis pela pesquisa sugerem propostas para a preservação dos manancias de águas dos aqüíferos Guarani e Serra Geral.

A pesquisa contém a análise da qualidade da água e identificação dos terrenos contaminados. O estudo traz propostas de educação ambiental, intervenção na agricultura e sugestões a serem adotadas pelos agricultores para evitar a contaminação do solo.

Desde de 2005, lembra o pesquisador da Fapesc Valdeci Israel, estudiosos buscam, por intermédio do projeto, soluções para reduzir o comprometimento das águas subterrâneas na região. Cerca de R$ 6 milhões foram investidos na aquisição de equipamentos e modernização das universidades que desenvolvem a pesquisa.

Segundo Valdeci Israel, dentro de seis meses o projeto pretende estender as pesquisas a outras áreas de Santa Catarina, como a região oeste, a mais contaminada do Estado.

– Nosso objetivo é gerar conhecimentos técnicos e científicos para a proteção e uso sustentável das águas subterrâneas no Estado.

Os estudos sobre os aqüíferos Guarani e Serra Geral, no Planalto Serrano de Santa Catarina, têm como objetivo produzir, coletar e sistematizar informações sobre o aqüífero e disseminar na sociedade e nas comunidades locais a caracterização do ambiente e avaliações dos possíveis impactos ambientais.

A rede aqüífera Guarani-Serra Geral tem um dos maiores reservatórios de água do planeta, mas vem sendo constantemente ameaçada pela poluição dos recursos hídricos e pela infiltração de dejetos de suínos, aves e produtos químicos usados na agricultura. Instituições de ensino e pesquisa e órgãos dos governo federal e estadual buscam soluções para reduzir o comprometimento das águas subterrâneas na região.

AGÊNCIA BRASIL.

Manifestantes tentam barrar entrada de lixo nuclear em depósito na Alemanha


Ecologistas foram retirados pela polícia na central de Gorleben.
Eles tentaram impedir que detritos vindos da França entrassem no depósito.


Manifestante é retirada pela polícia quando tentava impedir a entrada de recipientes com lixo atômico na central de armazenamento de Gorleben, a 20 km de Dannenberg. (Foto: AFP) G1.

domingo, 9 de novembro de 2008

Milhares de pessoas protestam contra lixo nuclear na Alemanha


Ativistas se acorrentaram aos trilhos para impedir que trem com dejetos chegasse à cidade de Goerleben.

Cerca de 300 fazendeiros usaram tratores para bloquear as principais vias de acesso ao depósito na cidade de Goerleben, onde havia outras 14.500 pessoas protestando.

O combustível atômico usado da Alemanha é enviado anualmente para a França e Reino Unido para reprocessamento, e depois é reenviado para armazenamento em Goerleben - cidade que é um foco tradicional de protestos antinucleares.

Contudo, a freqüência dos protestos diminuiu desde 2003, quando o governo lançou um cronograma de 20 anos para o fechamento de 17 usinas nucleares alemãs. Os ativistas reclamam que o cronograma é muito lento, e que o depósito em Goerleben não é seguro.

O último carregamento de lixo reprocessado estava sendo levado em um trem com 11 containers, que atravessou o nordeste da França sem incidentes na última sexta, 7, e chegou na fronteira alemã na manhã de sábado. O plano era chegar na cidade de Dannenberg no domingo, onde a carga seria transferida para caminhões para a última jornada até Goerleben. O Estadão.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Jacaré sai de rio e vai para o Centro de Joinville , em SC


Um jacaré escapou de ser atropelado por um motoqueiro e acabou pego em flagrante, dentro de uma poça dágua, em frente à Casa Amarela, no Centro de Joinville, na madrugada de ontem.

É a primeira vez que o réptil é avistado na rua, em plena Avenida Hermann August Lepper, a cerca de 30 metros de seu lar: o poluído Rio Cachoeira.

Quatro bombeiros, coordenados pelo subchefe Claudemir Alves de Ramos, capturaram o bicho, que acabou perdendo um dente no processo. Mas a falta de dente não deve ser problema por muito tempo. Eles nascem constantemente, um atrás do outro, segundo a bióloga Cátia Cassaro, que lida, diariamente, com quatro jacarés no parque Beto Carrero World, em Penha.

Animal é conhecido da população local

Imobilizado, ele teve um lençol jogado sobre sua cabeça e a boca amarrada. O animal ficou 15 horas atado a uma corda, no pátio do Corpo de Bombeiros.

Por decisão de autoridades ambientais, foi devolvido ao seu ambiente natural. O jacaré é um velho conhecido da população de Joinville. Foi, inclusive, batizado de Fritz, em 2006.

O presidente do Instituto Viva o Cachoeira (ONG que monitora o Cachoeira), Altamir Andrade, disse que o Fritz é o maior jacaré do rio.

- Sabemos, porque ele é visto há mais de 10 anos nesse mesmo trecho - afirmou.

O jacaré mede cerca de 1,8 metro e pesa entre 70 e 80 quilos, segundo os bombeiros. Pelo tamanho, Cátia estima que tenha 15 anos e coma cinco quilos de alimentos por dia.

Se depender da longevidade, Fritz poderá ser visto por mais uns 50 anos em Joinville - eles podem chegar aos 70 anos. DC

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Crianças aprendem mais em contato com a natureza


A afirmação é da psicóloga Andrea Taylor, pesquisadora da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e autora de um estudo que comprova que a falta de contato com áreas verdes pode prejudicar a concentração.

A psicóloga americana Andrea Faber Taylor, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos, passou os últimos dez anos de sua vida estudando os impactos do meio ambiente no comportamento das crianças. Ela acaba de concluir uma pesquisa que analisou a influência do contato com a natureza em crianças que sofrem do transtorno de déficit de atenção e têm dificuldades para se manter concentradas. O resultado mostrou que as crianças que têm contato com áreas verdes – seja um passeio num parque ou uma brincadeira no gramado – apresentavam melhores resultados na escola do que as que ficam privadas de ambientes naturais. Segundo a psicóloga, o contato com a natureza permite descansar a atenção que exige mais foco, como a que é usada enquanto estamos trabalhando.

Leia a entrevista aqui!

Como as árvores afetam o clima


As árvores tornam as nossas vidas mais agradáveis. Não só são bonitas de se contemplar como podem oferecer sombra agradável e bons esconderijos. As florestas recobrem 30% de nosso planeta e se concentram especialmente em 10 países: Estados Unidos, Canadá, Federação Russa, Brasil, China, Austrália, República Democrática do Congo, Indonésia, Peru e Índia [fonte: Programa Ambiental das Nações Unidas].

O desaparecimento das florestas está sendo registrado com maior rapidez a cada dia. Cerca de 13 milhões de hectares de floresta - uma área de tamanho equivalente ao da Grécia - desaparecem a cada ano. O desmatamento acontece devido ao crescimento populacional e às crescentes demandas da agricultura e das indústrias. Árvores são cortadas para abrir espaço para novos projetos imobiliários ou para alimentar a indústria madeireira.

Por que faz diferença que árvores sejam plantadas ou cortadas? As árvores nos fornecem madeira, combustível, alimentos, remédios, látex e outros produtos que usamos em nosso cotidiano. Também afetam o clima de nosso planeta. Sua existência - ou remoção - pode servir para fazer uma grande diferença no clima.

Clima e tempo não querem dizer a mesma coisa. O tempo é determinado por padrões de curta duração, como os divulgados nos telejornais sobre um período de poucos dias; os padrões de clima influenciam prazos mais longos, em geral na ordem dos 30 anos. E o clima do nosso planeta está se aquecendo - a temperatura média subiu de 1 a 1,5 graus nos últimos 100 anos [fonte: The Weather Channel (em inglês)]. É o que aponta também do Relatório Intergovenamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Pingüins aparecem mortos em praias de Garopaba


Pescadores de Garopaba, no Sul do Estado, encontraram cerca de 30 pingüins mortos nas praias do Centro e Siriú na terça-feira. O fotógrafo Alan Pedro, que fez a foto desta matéria, disse que os animais não tinham anilhas, os anéis de identificação atados às pernas das aves, e foram enterrados pelos próprios moradores da região.

A Polícia Ambiental, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca não foram notificados.

De acordo com o policial ambiental Cleber Machado, os pingüins podem ser da remessa solta em São Paulo ou talvez nem tenham sido recuperados.

— É normal isso acontecer. Eles podiam estar doentes, com fungos, hipotermia ou desnutrição, e não conseguiram volta para a Patagônia — explica Machado.

Dos 320 animais tratados no Centro de Triagem de Animais Silvestres no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, apenas cinco não conseguiram chegar à Patagônia. DC.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Postos recolhem lixo eletrônico nas estações de metrô, trem e ônibus



Celulares velhos, baterias e pilhas que não servem mais podem ser reciclados e aproveitados. Um mutirão vai recolher este material em postos montados nas estações de metrô, trem e ônibus de São Paulo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Como não comer carne produzida em áreas desmatadas ilegalmente?


Agir para preservar as florestas que temos já é desejo de muitos. Contudo, saber exatamente o que fazer não é simples. Quem está nos grandes centros urbanos pode fazer muito não consumindo produtos oriundos de desmatamentos ilegais. Sem mercado consumidor, a necessidade de ampliar as áreas de produção desaparece. Simples. Mas como saber a origem do que consumimos? Continue lendo!

É muito complicado rastrear a origem da carne nos açougues! A solução imediata é diminuir ao máximo o consumo! Aliás, criação de gado, mesmo quando não é na amazônia, é uma ameaça ao meio ambiente: pisoteio e compactação de solo, milhares de litros de água, necessidade de monocultura (pasto), etc... Eduardo Nunes.

Cavernas em Perigo


Ministro do Meio Ambiente defende decreto que colocará em risco 80% das cavernas do país. Mais de 1.800 pessoas e 120 instituições civis assinam o manifesto de protesto. A Apremavi é uma delas.

O grande atentado desse novo decreto, que quer substituir o atual decreto (em vigor desde 1990), é trabalhar apenas com a lógica do "poluidor-pagador", uma espécie de "toma lá dá cá". Uma tese que não é aceita pela comunidade ambientalista.

Veja a matéria completa aqui!

sábado, 1 de novembro de 2008

Um selo pode salvar o clima da Terra?


Alguns produtos já exibem no rótulo quanto poluíram. Como isso pode combater o aquecimento global

O irlandês Terry Leahy, de 52 anos, presidente da maior rede de supermercados da Inglaterra, a Tesco, afirma não ter grandes idéias dentro de seu escritório. As paredes cor de gelo, segundo ele, não deixam o pensamento fluir com liberdade. “Preciso respirar ar fresco e ter contato com as pessoas”, diz. Nos dias mais frios, exercita a mente entre os corredores de alguma loja de sua própria rede e tenta se passar por um cliente comum. Nos dias mais quentes, prefere ir a pé ao trabalho. Ele sai de sua casa, localizada no vilarejo inglês de Cuffley, e anda 2.059 passos (ele afirma ter contado) até o escritório. Em uma dessas caminhadas, em julho de 1998, o executivo teve a idéia de reduzir as emissões de gás carbônico de sua empresa. Queria diminuir a quantidade do poluente que é o maior responsável pelo aquecimento global. Deu início a um minucioso trabalho que envolve centenas de fornecedores.

A idéia é transformar a Tesco em um exemplo de produtividade sem agredir o meio ambiente. Para isso, trocou as máquinas que consumiam muita energia. Substituiu a frota de caminhões a diesel por veículos a gás. Neste ano, Leahy adotou uma tática mais ousada: resolveu colocar no rótulo de seus produtos quanto eles poluem o ambiente. A quantidade de carbono liberada para a atmosfera em sua fabricação estará estampada na embalagem de cada um de seus 70 mil produtos. A notícia valorizou as ações da rede de supermercados em 30% e ajudou a transformar a Tesco em uma das marcas mais sólidas do planeta. Leia mais aqui!