Saiba o que aconteceu desde o surgimento das denúncias.
BNDES aumentou as exigências para financiar frigoríficos.
Quase dois meses depois que o Ministério Público Federal no Pará e a organização ambientalista Greenpeace chamaram atenção para a criação de gado em áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia, o caso dos “bois do desmatamento” teve uma série de desdobramentos, como o boicote dos varejistas à carne do Pará e os acordos das partes envolvidas nessa cadeia para regularizar sua produção.
“Por enquanto, foi satisfatória a resposta das empresas e da sociedade, que cobra das empresas e quer comprar produtos sustentáveis”, avalia o procurador Alan Mansur, um dos autores das ações do MPF-PA contra fazendas e frigoríficos do estado.
Ações contra pecuaristas
No começo de junho, o MPF-PA entrou na Justiça Federal com 20 ações contra pessoas e empresas acusadas de serem responsáveis pelo desmatamento de uma área de 1.500 quilômetros quadrados de floresta amazônica - o equivalente ao município de São Paulo.
As ações pediam R$ 2 bilhões em indenizações aos produtores rurais e a 13 frigoríficos, exportadores e curtumes que compravam gado dessas áreas. Simultaneamente, os procuradores recomendaram a 69 empresas clientes dos citados que suspendessem os negócios com eles para que fosse evitado o incentivo a uma cadeia produtiva que provoca desmatamento.
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