Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência. [...]Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto." Chefe Seatle.
sábado, 28 de novembro de 2009
Menos carne e mais bicicletas
Menos carne e mais bicicletas ajudam clima e saúde, mostra revista “Lancet”
A redução de 30% da produção e do consumo de carne entre os principais produtores, associada a avanços tecnológicos, pode reduzir sensivelmente as emissões e o número de doenças cardíacas, mostra estudo na revista científica britânica “The Lancet”.
Ela contextualiza, dizendo que a agricultura e a alimentação representam de 10% a 12% das emissões mundiais de gases causadores do efeito estufa.
O estudo faz parte de uma série publicada na “The Lancet” em função da aproximação da Cúpula de Copenhague, que acontece entre 7 e 18 de dezembro. A iniciativa antecipa os benefícios para a saúde e clima de ações que podem ser adotadas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Ciclistas
A revista mostra também que preparar as cidades para pedestres e ciclistas pode ajudar mais a reduzir o impacto para a saúde do que incentivar a fabricação de carros menos poluentes.
A reformulação dos transportes nas cidades de Londres e Nova Déli mostrou que, quanto mais espaços para pedestres e bicicletas, menor o número de doenças cardíacas e de acidentes vasculares cerebrais.
A redução de parte da eletricidade produzida a partir de energias fósseis (gás, carvão e petróleo) teria um duplo benefício, para o clima e para a saúde humana, reduzindo a poluição do ar.
Adotando como hipótese uma trajetória de divisão por dois das emissões mundiais de CO2 até 2050, os estudos analisam o impacto para a saúde em cada país.
O efeito mais acentuado seria na Índia, onde, no melhor dos casos, se poderia evitar 93.000 mortes por câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e cardiorrespiratórias em 2030 em relação a um cenário sem esforço específico.
Reconhecimento
“Os políticos com poder de decisão custaram a reconhecer que o verdadeiro problema da mudança climática está no risco de afetar a saúde humana e a qualidade de vida”, disse a diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS) Margaret Chan.
“A desnutrição e seus efeitos devastadores sobre a saúde das crianças vai aumentar”, destacou, incluindo os arriscados aumentos de temperatura entre idosos, destacou.
“Além disso, a mudança climática pode modificar a distribuição geográfica dos vetores das doenças, entre as quais os insetos que transmitem a malária e a dengue”, advertiu.
Fonte: FOLHA
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3 comentários:
na hora de construir estradas e asfaltar ruas, por qque não se pensa em abrir cicloviasss??? Hje eu tenho medo de andar de bicicleta por causa disso!!
Po Dani,
Você tem razão, já estamos atrasados demais neste processo, precisamos urgentemente retomar o tempo perdido, e criar ciclovias por todas as grandes cidades no mundo inteiro.
bjo.
p.s. que bom que passou por aqui amiga, já estava com saudades.
A ideia e' excelente... Deveria virar lei... hahahaha... :o)
Beijos, flores e muitos sorrisos!
Viver Integral
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