Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência. [...]Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto." Chefe Seatle.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
A humanidade correndo para o abismo
Um discurso ainda em moda é o de que vivemos numa época em que se exige velocidade em todos os campos, como se a pressa fosse uma alta qualidade e não o péssimo defeito demonstrado pela prática. O resultado nós vimos no século XX, um século no qual se destruiu mais do que em todos os outros anteriores somados.
Depois dessa correria destrutiva, já era tempo do ser humano ter a percepção de agora é preciso focar a agilidade e rapidez no ataque às conseqüências devastadoras deste desenvolvimento sobre a natureza. O mundo agora tem que correr para reverter o mecanismo destrutivo que acabou sendo impulsionado pela exploração impensada dos recursos do planeta.
O que se prevê para o meio ambiente global é um cenário de filme de ficção-científica, do tipo “disaster movie” norte-americano. E além do filme já ter iniciado, cada momento assustador é substituído por algo pior, com previsões catastróficas sendo desmentidas por novos números que aumentam sempre o nível de temor.
Logo que assumiu o cargo, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, fez uma visita à Antártica para ver com os próprios olhos os efeitos do aquecimento. A viagem foi em novembro de 2007 e ele pode então observar o derretimento das geleiras.
Na volta, o secretário-geral expressou sua preocupação com o que viu e falou da falta de vontade política, já que dinheiro para resolver o problema nunca faltou.
Não se passaram dois anos e a situação piorou bastante. Estudos atualizados mostram que a velocidade do aquecimento global é bem maior do que se divulgava até o momento em que Ban Ki-Moon botou os pés na superfície gelada da Antártica. Lembra novamente a imagem do “disaster-movie”, esta realidade trágica que parece filme. Hoje, estamos no pior cenário previsto pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
Em entrevista no início deste mês, depois de visitar novamente a camada de gelo do oceano Ártico, desta vez na costa da Noruega, o secretário-geral falou sobre estes números novos. “Até o final deste século, o nível dos mares pode subir entre meio metro e dois metros,” disse ele, falando sobre um dos efeitos do aquecimento global.
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