Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência. [...]Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto." Chefe Seatle.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Embrapa desenvolve motor movido a lixo e sobras da agricultura
Neste ano, quase 4,2 mil pessoas foram vítimas de picadas de aranha-marrom em Curitiba (PR). Por causa deste dado alarmante, um grupo de pesquisadores de quatro países estudou os hábitos do aracnídeo numa casa-laboratório. Os resultados da pesquisa foram anunciados nesta terça-feira (9).
Em uma casa-laboratório, os cientistas testaram diversos métodos de combate à aranha-marrom: repelentes, jatos de ar quente e até predadores naturais, no caso a lagartixa. Além do predador natural, quatro venenos utilizados por companhias de dedetização mostraram-se eficazes, porém os pesquisadores não quiseram divulgar ainda quais são eles.
As receitas caseiras (querosene, óleos naturais e extrato de pimenta), segundo os pesquisadores, mostraram-se ineficazes. “Nenhum produto de conhecimento popular funcionou. Em alguns deles a aranha passeava por cima ou dormia do lado”, contou o biólogo Emanuel Marques à reportagem da RPC-TV.
Para os pesquisadores, não existem fórmulas mágicas para combater a aranha-marrom e medidas simples podem diminuir a presença delas nas residências. “Um aspirador de pó, a limpeza de cada dia atrás dos móveis e quadros, e combate dentro e fora de casa, em ação junto com os vizinhos”, foram apontados ao Paraná TV pelo técnico do do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI) João Minoso como estratégias eficazes.
O diretor do CPPI, Rubens Gusso, explicou durante a apresentação do Projeto Pronex – Monitoramento e Controle Populacional da Aranha-Marrom - que o Paraná é um reduto de produção de soro e tecnologia. “O melhor disso tudo é a prevenção. É saber quais são os hábitos da aranha e os cuidados que devemos ter dentro de casa, para não sermos surpreendidos por um problema que é tão pequeno, mas que pode gerar um problema de saúde bastante grave”, ressaltou o secretário da Saúde, Gilberto Martin, à Agência Estadual de Notícias (AEN).
A pesquisa iniciou em 2004, quando o Estado registrava a maior parte dos acidentes com aranha-marrom no país. No Brasil, em 2004, foram oito mil casos, enquanto que no Paraná o número foi superior a seis mil ocorrências. Acidentes com animais peçonhentos são considerados o segundo agravo (emergência) de notificação no Paraná. Durante 2007, no Estado, ocorreram mais de seis mil acidentes com aranha-marrom. Destes, 73,9% foram na região metropolitana de Curitiba.
Segundo a agência, o vice-coordenador do projeto, Francisco de Assis Marques, explicou que cerca de quatro mil aranhas-marrons (adultas) foram recolhidas, mantidas e alimentas em criadouros no CPPI. (Fonte: Gazeta do Povo/PR)
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