O filhote de leão-baio capturado em julho do ano passado enquanto fugia de um cachorro, em uma fazenda de Lages, e que estava sob cuidados humanos na base do Ibama do município de Painel, pode ser empalhado e virar atração, ainda que sem vida, em alguma instituição ou universidade. A idéia passou a ser cogitada com a morte do felino, ocorrida na tarde do último sábado. O animal não conseguiu se recuperar de uma cirurgia na pata traseira direita, na qual teve uma luxação.
Na terça-feira passada, bastante abatido e fraco, o leãozinho, que tinha um ano e meio de idade e pesava aproximadamente 20 quilos, parou de se alimentar. Na quinta, foi medicado por profissionais do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Udesc, mas não resistiu e morreu dois dias depois. O corpo foi levado ao CAV para a coleta de materiais que possam apontar a causa da morte.
A intenção não é enterrar nem cremar o animal, mas empalhá-lo. A possibilidade será decidida nos próximos dias, com o retorno a Lages do biólogo Marcelo Mazzolli, do Projeto Puma, que estuda estes animais há 20 anos e atualmente está em viagem ao estado do Paraná. DC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário