Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência. [...]Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto." Chefe Seatle.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
A pecuária e suas consequências
O cientista Carlos Nobre, doutor em climatologista do INPE, e Luís Piva, do Centro Estadual de Mudanças Climáticas da Amazonas, explicam quais são as principais causas do desmatamento e do uso irregular da terra na Amazônia, e porque a pecuária e as queimadas de florestas são as grandes emissoras de carbono no Brasil.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
A ERA DO AUTOMÓVEL EMPACOU, E EMPACOU FEIO
A ERA DO AUTOMÓVEL EMPACOU |
Autor(es): Marcelo Moura e Isabella Ayub |
Época - 26/11/2012 |
Apontado como vilão do trânsito e do meio ambiente, o carro deixou de atrair os jovens como antigamente. A indústria tenta reagir
O empresário Tennyson Pinheiro, de 35 anos, usava o carro para ir de casa para seu escritório, a 9 quilômetros de distância, em 45 minutos. Achava isso normal, até passar dez dias em Londres, em 2009. "Lá, todo mundo anda de metrô", diz. "Percebi que tinha uma rede de transporte público razoável em São Paulo, e nem usava." Pinheiro e sua mulher, que não têm filhos, experimentaram deixar o carro na garagem por um mês. "Gostei tanto que vendi o carro", afirma. "Pagava caro para mantê-lo, vivia estressado e não me ligava à cidade." Pinheiro não está sozinho. Uma parcela cada vez maior dos jovens decide viver sem carro. "Há um paradoxo no Brasil", diz João Cavalcanti, sócio da consultoria de mercado Box 1824. "Nunca se comprou tanto carro, mas, ao mesmo tempo, o desejo por eles está caindo." De acordo com o consultor Bob Lutz, ex-vice-presidente de BMW, Ford, Chrysler e General Motors, a queda do interesse por automóveis é uma tendência mundial. "A sedução do carro não faz mais sentido", afirmou a Época . "Dirigir será um lazer excluído das cidades, como andar a cavalo."
O paradoxo do Brasil, onde a venda de automóveis cresce, e as pesquisas de mercado mostram a queda do interesse, se explica pela diversidade do país. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirma que a média brasileira de 6,1 habitantes por carro ainda é alta e deverá cair à metade até meados de 2020.0 crescimento nas vendas é puxado pela demanda reprimida das regiões Norte e Nordeste. No Sul e no Sudeste, o aumento da frota passou a acompanhar o crescimento da população. Nessas regiões, observa-se a queda de interesse pelos carros. Segundo a Pesquisa Origem e Destino, do Metrô, a relação de carros por habitante em São Paulo manteve-se estável entre 1997 e 2007. Nesse período, o uso de transporte público subiu de 45% para 55%.
O interesse do consumidor diminui à medida que o automóvel deixa de cumprir sua principal promessa: a mobilidade. Em 2009, a Fundação Dom Cabral publicou um estudo que afirma: o trânsito está à beira do colapso no Rio de Janeiro, em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os momentos de trânsito intenso se prolongam de tal forma que, em 2013, não haverá mais calmaria entre os horários de pico da manhã, da tarde e da noite. Os engarrafamentos tendem a se prolongar e virar uma coisa só.
A imobilidade do automóvel desafia o modelo de moradia importado dos Estados Unidos, que virou sonho da classe média brasileira a partir da década de 1970, em bairros como Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ou Morumbi, em São Paulo: morar afastado do centro, numa casa ampla com mais de duas vagas na garagem. O novo sonho da classe média é viver perto do transporte público. Segundo a imobiliária Lopes, 63% dos futuros lançamentos residenciais em São Paulo estarão a até 1 quilômetro de uma estação do metrô. "Estar perto delas valoriza os imóveis em cerca de 20%", diz Mirella Parpinelli, diretora da Lopes.
Nos Estados Unidos, os jovens estão comprando menos carros, tirando carteira de habilitação mais tarde e dirigindo menos quilômetros. A fatia de mercado do público entre 21 e 34 anos encolheu de 38%, em 1985, para 27%, diz o instituto de pesquisas CNW. A Universidade de Michigan afirma que, em 2008,18% da população entre 20 e 24 anos não tinha carteira de motorista - em 1983, esse índice era de apenas 8%. Segundo o grupo de estudos Frontier, a distância percorrida por motoristas entre 16 e 34 anos diminuiu 23%, entre 2001 e 2009. No mesmo período, o uso de bicicleta aumentou 24%. A queda do interesse por carros é, em parte, fruto da crise econômica. Na Espanha, a taxa de desemprego da população entre 16 e 24 anos alcançou 53%. A recessão não é a única responsável pelo declínio dos carros. "Mesmo jovens empregados, ou de famílias ricas, estão dirigindo menos", afirma Tony Dutzig, responsável pelo estudo do Frontier. A General Motors encomendou uma pesquisa à MTV Scratch, consultoria que estuda tendências de consumo. Cerca de 3 mil jovens apontaram suas marcas favoritas, num universo de 31. Google e Nike lideraram a lista. Nenhuma montadora ficou entre as dez primeiras. Para Jim Lentz, presidente do departamento de vendas da Toyota nos Estados Unidos, o desapego juvenil veio para ficar. "Temos de encarar a realidade crescente de que os jovens não parecem interessados em automóveis, como eram as gerações anteriores", diz Lentz.
A perda de interesse por ter um carro particular é uma novidade histórica. Automóveis viraram parte das famílias de classe média desde 1908, quando o americano Henry Ford lançou o Modelo T, vendido inicialmente por US$ 850 (US$ 21 mil, em valores de hoje). Antes do Ford T, carro era brinquedo de gente rica e excêntrica. Depois dele, tornou-se um produto de massa. "Farei um carro grande o bastante para levar a família, e pequeno o bastante para uma pessoa dirigir e cuidar", disse Ford, em seu livro Minha vida e trabalho. "Ele terá preço tão baixo que todo homem de bom salário será capaz de ter." A produção anual da Ford passou de 10 mil unidades, em 1908, para mais de 2 milhões, em 1923. Hoje, o mundo tem cerca de 1 bilhão de carros. A cada ano, são fabricados 60 milhões.
No século XX, o automóvel se tornou parte indissociável da sociedade.
"Perguntar se os carros moldaram a cultura ou se a cultura moldou os carros é uma variação da questão entre ovo e galinha", diz Paul Ingrassia, autor do livro Engines of change (Motores de mudança, inédito no Brasil). A urbanização dos EUA foi sustentada pelo meio de transporte individual, com moradias distantes do centro da cidade, ligadas ao local de trabalho por vias largas. O Brasil acompanhou esse modelo após a década de 1940, abandonando o investimento em trens e bondes, em favor de ruas e avenidas para carros.
No pós-guerra, o carro se estabeleceu como instrumento de afirmação dos jovens, ao proporcionar liberdade, coesão social e status. Esse papel foi registrado nas produções artísticas. No livro Pé na estrada (1957), de Jack Kerouac, garotos cruzam os Estados Unidos num carro. No caminho, fazem amigos, descobrem o mundo e se descobrem. No filme Juventude transviada, de 1955, James Stark, interpretado pelo ator James Dean, usa calça jeans, camiseta branca, fuma e tem um carro. Sentados num para-choque, ele e sua garota combinam nunca mais voltar para a casa de seus pais. Quando desperta a ira do líder de uma turma rival, Stark combina um duelo ao volante. Nas horas vagas, Dean era piloto. Morreu dirigindo seu Porsche Spyder, aos 24 anos, fundindo ator e personagem num mito da juventude eterna. O paradigma para os homens maduros surgiu em 1962, nos filmes de James Bond. O agente 007 usava terno e gravata, fumava cigarro, dirigia um Aston Martin e tinha mulheres a seus pés. James Dean e James Bond personificaram o padrão ocidental de sucesso masculino. "Um homem com mais de 26 anos, dentro de um ônibus, pode se considerar um fracassado", disse Margaret Thatcher, em 1986, quando era primeira-ministra do Reino Unido.
A frase de Thatcher tende a virar um registro de uma era que passou. A fumaça dos automóveis, com seu motor a combustão, segue caminho semelhante ao da fumaça dos cigarros. Assim como o cigarro virou alvo de campanhas que apontam o fumo como causa de doenças, o carro foi eleito um dos grandes culpados pelas mudanças climáticas. A causa ambiental ganhou força após a exibição do documentário Uma verdade inconveniente (2006), do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, e da realização do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007. O documento da ONU afirma que o transporte rodoviário responde por 24% das emissões de C02 nos Estados Unidos e 22% na Europa. A condenação do carro coincidiu com a emergência dos artigos eletrônicos, como smartphones e tablets, como sonho de consumo. Eles cumprem papéis historicamente atribuídos aos carros: encurtam distâncias e exprimem a individualidade de seu dono. Sua constante inovação confere status social àqueles que compram o último modelo. "Muitos jovens preferem comprar smartphones a tirar habilitação", diz Tony Dutzik, pesquisador do Frontier. "Eles reduzem a necessidade de locomoção, para manter contato on-line com os amigos."
Formas de uso mais flexível dos meios de transporte também começam a se afirmar. Rio de Janeiro e São Paulo adotaram sistemas de aluguel de bicicletas, seguindo o modelo do programa Vélib, de Paris. Los Angeles, cidade americana historicamente devotada ao automóvel particular, está implantando corredores de ônibus rápido, com faixas exclusivas, como em Curitiba, no Paraná, e Bogotá, na Colômbia. O ciclista deixa sua bicicleta num rack, à frente do ônibus, e sai pedalando de qualquer ponto. Em São Paulo, a empresa Zazcar aluga carros por frações do dia, debitáveis de um cartão pré-pago. A inspiração é a empresa Zipcar. Fundada em 2000, nos Estados Unidos, a Zipcar tem cerca de 770 mil clientes.
A indústria do automóvel está reagindo. A nova tendência entre as montadoras é tentar se afirmar como empresas de mobilidade, em que o carro é uma entre várias opções. O Salão do Automóvel de São Paulo foi um sinal da mudança de ares. Nunca o evento teve tantas bicicletas quanto na 27â edição, encerrada em novembro. Foram ao menos 12, presentes no estande de nove montadoras. Estavam ali para enfeitar carros de apelo jovem, como o jipe EcoSport, mas não só por isso. "Dependendo da aceitação do público, passaremos a vender nossa bicicleta elétrica no Brasil", diz Oswaldo Ramos, diretor de marketing da Ford. "Ela é importante para fortalecer nossa imagem." Na Europa, a BMW lançou um aplicativo de smartphone que mostra a maneira mais rápida para ir de um lugar a outro. Por vezes, o roteiro propõe estacionar o carro e pegar um trem. "A marca BMW tem a ver com eficiência e prazer", diz Henning Dornbusch, presidente da BMW do Brasil. "Queremos proporcionar isso, mesmo se a locomoção mais eficiente e prazerosa não incluir o carro." A empresa implantará na Alemanha um projeto de compartilhamento de garagens. Quem mora no bairro A e trabalha no bairro B poderá trocar de vaga, durante o expediente, com quem faz o caminho contrário. "Queremos incentivar o melhor uso do espaço", diz Dornbusch.
A oferta de carros híbridos e elétricos é outra resposta da indústria automobilística às críticas à poluição. O exemplo mais bem-sucedido é o Prius, lançado pela Toyota em 1997. Em baixas velocidades, ele usa um motor elétrico, sem emitir fumaça. Um pequeno motor a gasolina é acionado em altas velocidades e para recarregar as baterias. O uso combinado permite ao carro rodar a média de 20 quilômetros por litro de gasolina, metade do consumo de um Toyota Corolla. O Prius era (e é) caro, como foram outras tentativas de fugir ao tradicional motor a combustão. Segundo o jornal The New York Times, a economia de combustível de um carro híbrido leva oito anos para compensar o maior investimento na compra. O Prius deu certo ao se firmar como alternativa ecologicamente correta em oposição aos Hummers - jipões capazes de escalar paredes, com consumo na casa de 6 quilômetros por litro. A diferença entre os dois mundos foi registrada pelo The New York Times na festa do Oscar de 2004. "Hugh Hefner (o já decadente fundador da revista Playboy) chegou num Hummer", disse o jornal. "Tom Hanks chegou de Prius." Em janeiro, a Toyota lançará o Prius no Brasil. Não é uma aposta no escuro. No ano passado, a Ford vendeu no país 200 unidades da versão híbrida do Fusion, por R$ 130 mil - 60% mais que o modelo comum.
Motores menos poluentes reduzem o impacto ecológico do carro, mas não alteram seu impacto no espaço. Em silêncio, e sem emitir fumaça, o motorista de um híbrido continuará limitado pelo tráfego e pelas leis de trânsito. No futuro, aqueles que amam dirigir rápido, como nos filmes de James Dean e James Bond, encontrarão saída em lugares fechados. Os condomínios autódromos já existem nos Estados Unidos. Em breve chegarão ao Brasil. Em vez de campo de golfe ou haras, a atração principal será uma pista de corrida, que ocupa uma grande extensão do terreno, cercado por casas. Uma imobiliária planeja lançar um assim, no interior de São Paulo, assinado pelo ex-bicampeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi. Cada vez menos agradável nas cidades, o carro particular poderá um dia deixar de ser um meio de transporte para voltar a ser um mero brinquedo.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Nova York virou paraíso dos ciclistas graças a uma mulher
24 horas depois do furacão Sandy atingir Nova York, em 28 de outubro, o prefeito Michael Bloomberg anunciou que a secretária de Transportes, Janette Sadik-Khan, tinha um plano para o caos que se instalou no trânsito da cidade --sem metrô e sem semáforos, graças ao blecaute.
Leia mais aqui!
domingo, 25 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Holanda, o país das bicicletas, como tudo começou
A Holanda é conhecida por sua infra-estrutura de ciclismo excelente. Como os holandeses obtiveram esta rede de ciclovias?
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Benefícios do ciclismo para a saúde do corpo e mente
Globo News Saúde 30-10-2012 Veja os benefícios... por J4C4R3JP3
Pedalar é uma das atividades que apresenta menor sobrecarga nas articulações, alivia o estresse, melhora a capacidade aeróbica e ajuda emagrecer.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Bicicletas podem ficar isentas de tributos
A proposta foi apensada ao PL 3965/12 e será alisada conclusivamente pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
Edição – Marcelo Westphalem
domingo, 30 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Barcelona usa sistema subterrâneo para descartar lixo
A cidade de Barcelona na Espanha usa um sistema subterrâneo eficiente para descartar o lixo de toda cidade.
Petição pedindo permissão para a Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos
Caros amigos;
Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:
«Petição pedindo permissão para a Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos resgatar os 03 leões doentes que estão no Parque Beto Carrero World»
http://www.peticaopublica.com.
Vamos apoiar esta causa em nome do bem estar animal.
Vamos divulgar!
www.ranchodosgnomos.org.br
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Bicicleta fantasma + pedal do silêncio em Florianópolis (05/09/2012)
Manifestação que reuniu mais de 150 pessoas no Bairro Santa Mônica, em Florianópolis, no dia 05/09/2012, local onde um ciclista José Lentz Neto morreu por atropelamento no último final de semana, foi tanto uma homenagem à memória da vítima quanto um indignado protesto da população contra a selvageria e a irresponsabilidade que marcam o compasso do trânsito em Santa Catarina. Uma bicicleta pintada de branco foi usada pelos manifestantes. Trata-se do símbolo de um movimento que, nascido nos Estados Unidos, luta contra a violência no trânsito e se espalha pelo mundo.
Logo após a manifestação, aconteceu o "Pedal do Silêncio" que contou com 82 participantes que percorreram as principais vias públicas do bairro Trindade na capital.
Trilha sonora: Welcome Home, Radical Face
Imagens e edição: Michel Seikan
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
A psicologia dos motoristas no inferno astral do trânsito das metrópoles
Os motoristas, em geral, se mostram individualistas. “As pessoas sempre acreditam que o problema é dos outros, que correm feito loucos, enquanto que elas mesmas só exageram ‘um pouquinho’”, explica Iara. Essa é a mesma desculpa para comportamentos sociais ilegais, segundo ela. Em uma pesquisa com um grupo de pessoas que recorriam de suas multas, Iara se deparou com um infrator que tinha estacionado em local proibido e quis saber o motivo da revolta contra a multa. “Ele me disse que tinha estacionado lá em um domingo e que, por isso, não estava atrapalhando ninguém”, conta ela. “Isso é muito comum, pessoas que culpam o código de trânsito e que querem subvertê-lo para favorecer seus próprios interesses”, explica. O mesmo se dá para pessoas que param em cima da faixa: a culpa nunca é delas. É o farol que fechou e não deu tempo de seguir, por exemplo. Ou, pior, dizem não estar atrapalhando, que os pedestres podem, perfeitamente, contornar o carro.
Os outros carros sempre são percebidos pelos motoristas como uma ameaça ao seu espaço. “Se um motorista está transitando e aparece outro em sua frente, ele logo pensa ‘como é que ele ousou ocupar meu espaço?’”, explica Iara. Todo motorista, segundo ela, pensa intuitivamente ter mais direito do que os outros e sempre encara um carro que tome sua dianteira como uma agressão. Por isso o comportamento tem se tornado tão violento. E há um componente físico que piora o quadro: o ponto cego do carro. Acontece muitas vezes de haverem “fechadas” não intencionais no trânsito. Mas, nesse ambiente de guerrilha, as reações sempre acabam sendo mais inflamadas do que o necessário.
Pedestres têm menos direitos que os ônibus, que têm menos direitos que os carros, que têm menos direitos que os carros caros. “Quanto maior o status, mais dona do espaço público a pessoa se sente”, diz Iara. Só que, no trânsito, as mesmas chances de ocupar o espaço são dadas a todos. E, como os veículos ficam atravancados no trânsito, a ocupação das ruas vira uma disputa violenta pelo espaço entre carros, ônibus e pedestres.
Sabe aquela história de “prefiro que o carro dê PT de uma vez, para ser ressarcido pelo seguro”? Pois bem, é um discurso muito comum, que não leva em conta as consequências do acidente que gerar essa Perda Total no veículo. O perigo de andar em alta velocidade é subestimado. “Excesso de velocidade é entendido pela maioria dos motoristas com ‘andar acima da minha capacidade de controlar a potência do veículo’”, explica Iara. “Essas opiniões individuais distorcem o sentido de segurança e do espírito social que é o trânsito”, complementa. “O cuidado com o outro é invisível porque eles acreditam que controlam absolutamente a situação e que podem parar o carro no instante em que quiserem”, adverte Iara.
As cidades estão saturadas de veículos. Curitiba, por exemplo, possui a maior frota per capita do Brasil. São Paulo recebe mil novos veículos todos os dias. Claro que o trânsito vai piorar, é uma questão física: não há espaço para tantos carros. Até aí, segundo Iara, todo mundo concorda. O problema apontado por ela é quando se começa a discutir a solução. “Todo mundo diz que não se pode mais vender carros, mas absolutamente ninguém mostra a menor disponibilidade de se desfazer ou diminuir o uso do seu”, diz ela. “Não dá para viver sem carro na cidade, é impossível”, dizem os motoristas. “Ok, mas assim também fica impossível resolver tanto o problema do trânsito quanto esses padrões de comportamento que estão fazendo as cidades ficarem tão violentas”, diz a psicóloga.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Bicicletas sem impostos, um sonho possível!
domingo, 12 de agosto de 2012
Bicicletada da Lagoa - Florianópolis
***5a Edição em 2012, rumo à Mole!***
CONTEXTO - Após a 4a edição, com mais de cem participantes, instalação de placas de respeito ao ciclista e ampla repercussão na mídia, agora vamos adotar novo percurso, rumo ao morro de acesso à Praia Mole.
O objetivo da 5a Bicicletada da Lagoa é denunciar o primitivismo da administração pública, que fez o famoso truque político do "recapeamento asfáltico" às coxas em véspera de eleições, sem reformar o acostamento e sinalizar o respeito ao ciclista e ao pedestre.
O respeito ao ciclista pelo automóvel, quando não existe ciclovia, é regulamentado por Lei do Código de trânsito Brasileiro. Neste caso, o ciclista deve transitar às margens da pista, no sentido da via. O motorista deve diminuir a velocidade para ultrapassar o ciclista, respeitando uma distância de 1,5m. Veja o que diz a lei do CTB:
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta: Infração - média; Penalidade - multa.
Mais do que um dispositivo legal, é uma questão de segurança e de respeito pelo direito de circulação do outro. De consciência cidadã.
5a BICICLETADA - "Recentemente a prefeitura (ou estado) "revitalizou" a rodovia da Praia Mole / Barra da Lagoa, asfalto pretinho, lisinho.... aí pergunto a ciclistas, corredores, caminhantes: lembram como era horrível o acostamento dessa estrada? Pois é.... PIOROU!!!!!
Recapearam o asfalto direitinho, mas só mexeram no acostamento onde os malas sem alça estacionam (é proibido estacionar em acostamento)! No resto continua como estava, e ainda ficou um degrau entre a pista e acostamento, trashzeira. E ainda tem gente elogiando, só pode ser partiDário ou Homo Automobilis!" - Eduardo Green, cicloativista.
O "Recapeamento asfáltico" representa a mais antiga forma de se fazer uma política ultrapassada, que visa dar aos motoristas uma sensação de "progresso urbanístico".
Entretanto, no século XXI o velho conceito de "progresso" via estradas para carros deve dar lugar à "sustentabilidade" e à "mobilidade" urbanísticas.
Não queremos só capa de asfalto, queremos que nosso dinheiro, pago em impostos todos os dias, seja usado em favor do urbanismo do futuro, sustentável, igualitário e democrático.
"Somos pedestres, necessitamos caminhar, mas não podemos ter medo. Medo do carro, medo da cidade. Em uma boa cidade, compramos pão e leite a pé ou de bicicleta. Calçadas niveladas com as ruas são ideais para deixar claro que quem invade o espaço das pessoas são os carros, e não o contrário" - Enrique Peñalosa, ex-prefeito que construiu 500 km de ciclovias em Bogotá, capital da Colômbia.
"As cidades latino-americanas não querem parecer-se com Amsterdam ou Florença, mas com Los Angeles, e estão conseguindo converter-se na horrorosa caricatura daquela vertigem. Em 1992 houve um plebiscito em Amsterdam. Os habitantes da cidade holandesa resolveram reduzir à metade o espaço, já muito limitado, que ocupam os automóveis. Três anos depois, proibiu-se o trânsito de carros privados em todo o centro da cidade italiana de Florença, proibição que se estenderá à cidade inteira à medida em que se multipliquem os bondes, as linhas de metrô, as vias para pedestres e os ônibus. Também as ciclovias: será possível atravessar toda a cidade sem riscos, por qualquer parte, pedalando em um meio de transporte que custa pouco, não gasta nada, não invade o espaço humano nem envenena o ar e que foi inventado, há cinco séculos, por um vizinho de Florença chamado Leonardo da Vinci" - Eduardo Galeano, escritor uruguaio.
Percurso: Pracinha da Lagoa - uma volta pelo Centrinho da Lagoa - Av. das Rendeiras - Morro da Mole - Morro da Barra da Lagoa - retorno pelo mesmo percurso até a Pracinha da Lagoa.
Obs - Respeitando o conceito de "Massa Crítica", o percurso pode ser alterado de acordo com a opinião das pessoas no dia.
Além disso, quem não quiser fazer todo o percurso pode fazer apenas uma parte, o importante é participar ;)
Obs 2 - É indescritível a sensação de pedalar em um coletivo, reocupando a rua como espaço público de respeito a todos, de contato com o bairro, conversando e observando a paisagem. Só quem participa de uma bicicletada sabe o valor disso em termos de saúde, bem-estar e cidadania :)
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Rede de organizadores:
Grupo Bicicletada Floripa
https://www.facebook.com/
Grupo Ciclovia na Osni Ortiga (Lagoa)
https://www.facebook.com/
ViaCiclo
Associação de ciclistas da grande florianópolis
www.viaciclo.org.br
Movimento Ciclovia na Lagoa Já
http://
Ampola - Associação dos Moradores do Porto da Lagoa
http://
Floripa Quer Mais
https://www.facebook.com/
Caminhos do Sertão
http://
Projeto Musicália Brasuca
https://www.facebook.com/
Bike Anjo
http://
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
O exemplo de Copenhague
História da despoluição das águas dos canais de Copenhague, na Dinamarca, e criação de uma piscina pública e área de recreação para a população.
Esse vídeo pertence ao projeto cidadesparapessoas.com.br
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Ciclovia na Lagoa em Florianópolis a caminho
Ciclistas fazem pedalada em protesto para construção de ciclovia na Lagoa da Conceição em Florianópolis (SC).
Programa: JA
Veículo: RBS TV
Data: 16/07/2012
sábado, 14 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
Cidades e Soluções mostra os principais destaques da Rio+20
Cidades Soluções percorreu os principais eventos paralelos da Rio+20. Do Aterro do Flamengo ao Rio Centro, vamos mostrar palestras, reuniões, manifestações, expectativas e decisões que acontecem durante o maior evento de sustentabilidade do mundo.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
Adesivo RESPEITE O CICLISTA, adquira já o seu!
Adquira já o seu adesivo "respeite o ciclista" (tam. 15X15) por apenas R$:5,00 e ajude a conscientizar à todos sobre o direito do ciclista previsto no código nacional de trânsito, evitando assim mais acidentes. Informe-se pelo email: eco.consciencia@gmail.
O objetivo não é arrecadar, e sim CONSCIENTIZAR a população, o custo de 5,00 serve apenas para cobrir as despesas de impressão do adesivo que é aprova d'água, vamos lá!!!
COMPARTILHE, ajude a divulgar esta iniciativa!
quarta-feira, 30 de maio de 2012
EFEITO HUMANO, HUMANO?
O pequeno vídeo que vocês vão ver (3:05min.) foi feito em uma ilha no Oceano Pacífico, à 2000 km da costa.
Não vivem pessoas nesta ilha, apenas aves, e ainda assim…… vejam o que acontece...
domingo, 22 de abril de 2012
A ideias de Delijaicov para uma cidade mais sustentável
"Quem conhece o arquiteto e urbanista Alexandre Delijaicov, acha também que ele é um pouco louco. Na verdade, ele é um provocador. Isso porque ele quer transformar São Paulo na primeira metrópole fluvial deste país".
Dono de um projeto ambicioso, o professor da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP (Universidade de São Paulo) acredita que a arquitetura da cidade de São Paulo é injusta, pois não é feita pensando no coletivo. Isso porque, como a grande maioria das cidades brasileiras, foi projetada para se moldar ao uso dos automóveis.
(...)
Extremamente crítico, Alexandre é ainda mais enfático quando o assunto é a indústria automobilística. Segundo ele, na carteira de motorista deveria estar escrito "Você é um potencial assassino", para lembrar os motoristas do perigo que é conduzir um carro, principalmente em vias urbanas. Ele ainda defende que o limite de velocidade em todas as vias das cidades deveria ser de 30 km/h.
E sobre quem diz que ele é louco por crer nesse projeto, Alexandre tem uma opinião bem formada: "Devem ter razão, pois quem fala isso deve estar abduzido por essa arquitetura rodoviária mercantilista e fruto do capital. Provavelmente, essa pessoa que diz que eu sou louco é uma pessoa resignada a esse tipo de estrutura servil".
O programa foi ao ar pela TV Cultura no último dia 17/04.
Assista o bloco 2 e bloco 3.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
O exemplo de Bogotá por Henrique Peñalosa
Nessa entrevista, o ex-prefeito de Bogotá fala sobre as mudanças implementadas em sua administração. O conselho é simples, precisamos saber que tipo de cidades queremos, uma cidade amigável as pessoas, ou com os carros.
Como prefeito de Bogotá, Colômbia, Enrique Peñalosa realizou notáveis mudanças de proporções monumentais para o povo de seu país em apenas três anos. Peñalosa mudou a maneira como Bogotá tratava seus cidadãos, restringindo ouso do automóvel e instituindo um sistema de transporte público rápido e seguro, que agora transporta 1/2 milhões de pessoas por dia. Entre outras melhorias: ele ampliou e reconstruiu as calçadas, criou grandes espaços públicos, e implementou mais de cem quilômetros de ciclovias.
segunda-feira, 12 de março de 2012
A luta continua...
Quase 1,5 mil ciclistas morreram em acidentes em 2010. São vítimas de uma guerra travada nas ruas e avenidas de todo o Brasil.
quarta-feira, 7 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
Bicicletada Nacional: em todo Brasil, ciclistas vão às ruas pedindo mais segurança e equidade no trânsito

Florianópolis (SC): 19h, Skate Park Trindade (em frente ao Shopping Iguatemi);
http://www.facebook.com/events/125659387560391/
Fonte: Bicicleta na Rua
segunda-feira, 5 de março de 2012
“Brasileiro adora carro"?!?! Quem disse?
por Denis Russo
Em 1962, Copenhague, a capital dinamarquesa, foi tomada por uma polêmica. Estava nos jornais:
“Nós não somos italianos”, dizia uma manchete.
“Usar espaços públicos é contrário à mentalidade escandinava”, explicava outra.
O motivo da polêmica:
Um jovem arquiteto chamado Jan Gehl, que tinha conseguido um emprego na prefeitura meses antes, estava colocando suas manguinhas de fora. Gehl, que tinha 26 anos e era recém casado com uma psicóloga, vivia ouvindo dela a seguinte pergunta: “por que vocês arquitetos não se preocupam com as pessoas?”. Gehl resolveu preocupar-se. E teve uma ideia.
Continue lendo aqui!
MAIS AMOR, menos motor!
domingo, 4 de março de 2012
Série - Bicicletas modernas custam mais que um carro
Bicicletas modernas custam mais que um carro
No Brasil cerca de 5 milhões de bicicletas são vendidas todos os anos, tornando a frota deste meio de transporte três vezes maiores do que a de carros.
Existem diversas opções para escolher o modelo ideal de bicicleta, entre elas as novidades tecnológicas são as dobráveis, de fibra de carbono, estilo montain bike, dependendo sempre da disponibilidade de dinheiro do cliente.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Série - cidade e países que superam o Brasil em ciclovias
Os países europeus são os "líderes" no quesito ciclovias. No Brasil, os avanços http://www.blogger.com/img/blank.gifsão lentos, porém progressivos. O país busca principalmente nos outros países o modelo ideal para implantar.
Fonte: BAND
quinta-feira, 1 de março de 2012
SÉRIE: CONVIVÊNCIA ENTRE BICICLETAS E CARROS
A série especial mostra as principais regras de segurança para os ciclistas nas cidades brasileiras.
Fonte: BAND
Série - conheça os bikeangels que traçam as rotas mais seguras de bicicleta
Cresceu muito o número de pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte no dia-a-dia. Assim, surgiram os "bikeangels", que ajudam osususários da bicicleta a preservar sua segurança no trânsito de São Paulo.
Fonte: BAND
Série: Brasil tem 60 milhões de bicicletas
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Forum Mundial da Bicicleta em imagens (23 à 26/02/2012)



Chris Carlsson no TEDx
(vídeo 14min. legendado em português)
Chris Carlsson é um ativista do espaço urbano em San Francisco, Califórnia. Escritor, produtor e editor, ele é uma espécie de historiador da contracultura local. Participou dos primeiros movimentos para melhorar a qualidade do espaço urbano nas cidades e hoje acha estranho que seja tratado como um "especialista", em vez de "ativista". Chris escreve livros sobre utopias urbanas contemporâneas e faz excursões turísticas de bicicleta com o movimento intitulado "Massa Crítica".
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Curta metragem - Lavando a alma
Curta metragem [em HD] documentário sobre a Massa Crítica de Porto Alegre e o atropelamento ocorrido em 25 de fevereiro de 2011.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Iº Fórum Mundial da Bicicleta em Porto Alegre
Um ano após o atropelamento coletivo de um grupo de ciclistas em Porto Alegre convocamos ciclistas e entusiastas da bicicleta de todo o mundo para participar do fórum que vai ocorrer de 23 a 26 de Fevereiro de 2012. Site oficial: forummundialdabici.com |
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
A luta diária por mais respeito no trânsito
A SAGA DOS CICLISTAS
Por um trânsito mais democrático
Em 41 dias, foram registrados três acidentes envolvendo bicicletas na Capital, duas pessoas morreram e duas ficaram feridas
Ele pedala desde os seis anos de idade e se considera um bicicleteiro. Há 30 anos, Luiz Carlos Pereira, hoje com 54 anos, vai trabalhar de bicicleta. Todos os dias, ele faz o trajeto de 28 quilômetros, ida e volta, entre sua casa, no Campeche, Sul da Ilha e o Hospital Universitário, na Trindade, onde gerencia resíduos. Pereira só pega ônibus quando chove.
O carro, deixa na garagem. Assim como ele, muitos ciclistas querem garantir o direito de ocupar um espaço nas ruas. Mas pedalar na Ilha está cada vez mais arriscado. Desde o dia 3 janeiro, duas pessoas foram atropeladas e morreram na Capital.
– Uma lata de 1,2 mil quilos para carregar um corpinho de 60 quilos é uma estupidez ecológica. É muito gasto de energia para pouco movimento – afirma Pereira em defesa dos ciclistas.
Para ele, a bicicleta é uma academia física e espiritual. Suas reflexões são interrompidas quando ele precisa encarar a SC-405, no Sul da Ilha.
– Não tem ciclovia, os carros andam em alta velocidade e vão em cima da gente. Tenho várias cicatrizes de acidentes. O trânsito reflete a desumanização que a sociedade vive hoje. Potencializa o lado egoísta e estressado que existe dentro de cada um de nós– conta o bicicleteiro.
Ana Martins conta que já ouviu desaforos de motoristas de carros quando pedala em meio ao trânsito, frases como “vá para a calçada” e “bicicleta é confusão”. Ela faz parte do grupo de ciclistas Duas Rodas, que conta com mais de 400 pessoas cadastradas, em Florianópolis. André Piva, um dos fundadores do grupo, afirma que falta infraestrutura adequada. Para ele, as ciclovias são iniciativas bem-vindas, mas elas não impedem os riscos. Além de pequenas, não oferecem segurança, não fazem ligações com todas as regiões e, muitas vezes, são apenas uma faixa pintada no chão.
– Com a falta de ciclovias em muitas regiões, acabamos usando o acostamento das rodovias. Nem andar em estradas secundárias é viável porque em alguns locais da Ilha não existem estradas menores que sirvam como opção. Quem vem do Centro e quer ir para o Norte da Ilha, por exemplo, tem que enfrentar a movimentada SC-401, e não tem escolha – afirma.
Piva lembra que quando o grupo começou, em 2005, era difícil ver uma bicicleta fora da Avenida Beira-Mar. Mas que esta realidade vem mudando, aos poucos. Antes o grupo se reunia uma vez por semana, hoje eles pedalam de segunda a sábado.
– Os ciclistas ainda se deparam com motoristas que desconhecem as leis e estão acostumados a pensar, sem razão, que as ruas são só para os carros. O código nacional de trânsito estabelece que os motoristas mantenham um metro e meio de distância dos ciclistas, mas será que algum motorista já foi multado por não respeitar esta distância? – questiona.
Retirado do Diário Catarinense de 20 de fevereiro de 2012.
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