Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência. [...]Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto." Chefe Seatle.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
Bióloga recorre à Justiça para proteger nascente em propriedade de MS
Ambientalista afirma que impactos podem comprometer fauna e flora no local.
Uma área de preservação permanente (APP) próxima a Campo Grande se tornou motivo de embate judicial. Desde julho de 2010, a bióloga Marina Bacha tenta manter preservada a área que abriga a nascente do córrego Fiíca em sua pequena propriedade rural.
A nascente tem água cristalina e abriga várias espécies de peixes como lambari e cascudo, além de algas, seres que lutam para sobreviver no local porque a vida está ameaçada. O curso da água está coberto por galhos e troncos de árvores que foram parar no chão. O verde das matas perde espaço, justamente onde precisava ser mantido e o cenário é de devastação. É com tristeza que a bióloga passeia pela propriedade de 38 hectares que adquiriu a pouco mais de três anos.
”Uma nascente não pode ficar a mercê de uma área de servidão porque no futuro, daqui a 30 ou 40 anos, a área poderá virar um corredor público, outras obras poderão passar por aqui e então temos que pensar como é que ficará essa questão da mata, dos animais, da flora e dos recursos hidrícos”, explica a bióloga Marina Bacha.
O problema começou há um ano e meio quando a bióloga encontrou estacas em vários pontos da propriedade. Ela buscou informações e descobriu que as estacas eram os primeiros sinais de que uma empresa estaria demarcando o local para instalar linhas de transmissão de energia elétrica.
De acordo com a bióloga, na época a empresa havia prometido desviar as linhas de energia para evitar danos ambientais a nascente. Ainda segundo Marina, não foi o que aconteceu porque as obras continuaram sendo feitas mesmo com a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), que em março deste ano suspendeu a instalação da rede de energia na área.
“Eu não sou contra o desenvolvimento, eu não sou contra a fonte de energia que o estado precisa, mas é preciso também respeitar o meio ambiente. A 300 metros da nascente passa uma estrada vicinal e o que eu peço é que a obra seja deslocada e desvie da nascente”, afirma Marina.
Na tentativa de impedir a entrada ilegal, a bióloga espalhou faixas pela chácara. De acordo com o advogado Roberto Borges a empresa de energia elétrica poderá responder por crime ambiental.
“Eles cometeram dois crimes, crime ambiental por invadir e desmatar uma APP e também o crime de desobediência, uma vez que há uma decisão que mandou suspender as atividades da empresa no local”, explica o advogado.
Segundo a análise do ambientalista Éder Ditimar, o bioma da área já pode estar comprometido.
“Os impactos da instalação da rede são imediatos porque já afetam a qualidade da água, a mata ciliar também fica prejudicada, assim como a flora e a fauna do local”, afirma o ambientalista.
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Reflorestamento
Enquanto árvores são derrubadas, a dona da propriedade produz e planta mudas de árvores nativas na área desmatada. A ideia é transformar o espaço em uma reserva para educação ambiental.
O trabalho de reflorestamento começou a ser feito em 2008 quando a bióloga adquiriu a área. Ela queria realizar um sonho, um projeto de aposentadoria que surgiu quando ainda era professora na rede pública, a propriedade tem quase tudo o que buscava: a mata nativa e uma nascente.
“A intenção é fazer com que a nascente se torne uma área de conscientização para que as pessoas possam conhecer e ter noção do que é preservar.”, conta a bióloga.
Assista o vídeo aqui!
sábado, 25 de junho de 2011
2012 Tempo de Mudança
"2012: Tempo de Mudança" projeta uma alternativa radical `a visão apocalíptica e fatalista que vivemos no momento. Dirigido por João Amorim ( Nomeado ao Emmy em 2009 por Chicago10), o filme segue o jornalista Daniel Pinchbeck, autor do best-seller 2012: The Return of Quetzalcoatl, em busca de um novo paradigma, que integra a sabedoria arcaica de culturas tribais com o método científico. Como agentes conscientes da evolução, podemos redesenhar a sociedade pós-industrial em princípios ecológicos para fazer um mundo que funciona para todos. Ao invés de devastação e barbaridade, "2012" projeta o nascimento de uma cultura de regenerativa no planeta aonde a colaboração substituirá a concorrência, onde a exploração da psique e do espírito torna-se a nova bossa, substituindo o materialismo estéril que vem dominando e destruindo nosso planeta.
Com Sting, Gilberto Gil, David Lynch, Ellen Page, André Soares, Lucy Legan, Paul Stamets, Ricahrd Register, Penny Livingston. Buckminster Fuller, Dennis Mckenna, Terence McKenna , John Todd entre outros.
Em cartaz aqui!
Disponível para download aqui!
terça-feira, 14 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Ecologia profunda

Conceito proposto pelo filósofo e ecologista norueguês Arne Næss em 1973, a Ecologia Profunda é um conceito filosófico que vê a humanidade como mais um fio na teia da vida. Cada elemento da natureza, inclusive a humanidade, deve ser preservado e respeitado para garantir o equilíbrio do sistema da biosfera.
Enquanto a ecologia seria um estudo das interações entre os seres vivos e destes com o ambiente, a Ecologia Profunda é uma forma de pensa e agir, dentro da ecologia ou de qualquer outra atividade.
O conceito foi proposto como uma resposta ao paradigma dominante e à visão dominante sobre o uso dos recursos naturais.
Influências
A ecologia profunda possui influência do pensamento de Gandhi, Thoreau, Rousseau, Aldo Leopoldo e muitos outros.
Arne Naess era também estudioso do Budismo e de filosofias orientais, influências marcantes no modo de agir do ecologista profundo. É sensível a influência que a filosofia taoista exerceu sobre todo o movimento ecológico.
É notável também que diversas sociedades humanas, especialmente indígenas, praticavam uma vida de acordo com este modo de ver e agir a respeito da biosfera. A definição mais recorrente de Ecologia Profunda se dá justamente por meio do discurso do índio norte-americano Chefe Seattle. Em sua carta ao presidente Franklin Pierce, ele afirma:
"De uma coisa sabemos. A terra não pertence, ao homem: é o homem que pertence à terra. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio fará."
Pelo lado científico, há grande influência de novas descobertas científicas como a teoria da complexidade e a teoria do caos. Baseia-se em novas formas científicas de pensar, conhecidas como pensamento sistêmico.
Definição de autores
Nas palavras de Fritjof Capra: "O ambientalismo superficial é antropocêntrico. Vê o homem acima ou fora da natureza, como fonte de todo valor, e atribui a natureza um valor apenas instrumental ou de uso. A Ecologia Profunda não separa do ambiente natural o ser humano nem qualquer outro ser. Vê o mundo como uma teia de fenômenos essencialmente inter-relacionados e interdependentes.Ela reconhece que estamos todos inseridos nos processos cíclicos da natureza e somos dependentes deles"
A introdução do livro "A Vida Secreta da Natureza", de Carlos Cardoso Aveline, define assim a Ecologia Profunda: "A natureza, cuja evolução é eterna, possui valor em si mesma, independentemente da utilidade econômica que tem para o ser humano que vive nela. Esta ideia central define a chamada ecologia profunda – cuja influência é hoje cada vez maior – e expressa a percepção prática de que o homem é parte inseparável, física, psicológica e espiritualmente, do ambiente em que vive".
Fonte: http://pt.wikipedia.org