quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A ‘filosofia’ bovina e os limites


artigo de Américo Canhoto

É sabido que a energia contida nos vários tipos de alimentos nos influencia até no comportamento.

Sabe-se desde lá quando, como espécie nós somos consumidores de produtos bovinos – daí, não é de se estranhar que tenhamos comportamentos que se assemelham; coisas simples: viver em rebanhos; repetir condutas; mascar o tempo todo; ruminar idéias; não ousar vontades próprias; sentir-se confortável nas padronizações; lentos nas decisões; gostar de ouvir estórias para boi dormir, etc.

Nossos limites são imponderáveis e tênues como a linha divisória entre sanidade e loucura, saúde e doença. Parte de nossa concepção sobre os individuais e os de relacionamentos pode ser enquadrada como subjetiva entre sentir-se bem ou mal, feliz ou infeliz, etc.

Há uma tentativa de padronizá-los, baseados em conceitos bovinos que envolvem a maioria; um exemplo é medir as capacidades intelectuais que vão da genialidade passando pela normalidade mediana, seguindo pelas consideradas limítrofes chegando até as deficientes.

Quando nos baseamos em padrões de normalidade de limites no rebanho; qualquer coisa pode estar acima, dentro ou abaixo; especialmente no que mais interessa: no peso que possa ter.

O problema torna-se mais complexo quando entram em jogo desejos e expectativas tornando-o mais subjetivo ainda.

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2 comentários:

Felipe R. B. Maia disse...

Interessante a maneira de pensar como se fossemos um rebanho. Será que há algum grande benefício para o "Pastor" deste numeroso grupo?

Por que pessoas quando saem da "normalidade" são postas em separado e rapidamente tratada como loucas?

Por que é tão difícil ser um formador de opinião, tendo o rebanho uma ideia em comum para seguir?

A beleza, por exemplo? Existe algo mais padronizado do que isso?

Por que as pessoas não podem ser chefes de si mesmas, pastorando em prol de si próprias?

Não esqueçamos que os grandes descobridores foram considerados "anormais" em seus rescpectivos tempos.

Liberdade!

ECO-CONSCIÊNCIA disse...

Tem razão Felipe, o mestre Hermógenes chamou essa doença de achar que tudo deve ser normal de "normose", a doença de ser normal.

Saudações Eco-conscientes.